24 de julho de 2024
23 de julho de 2024
Sesimbra #1
22 de julho de 2024
Sesimbra - O resumo!
Voltei de Tróia a pensar que adoro tudo o que envolva férias: adoro hotéis, pequeno-almoço de hotel, cama de hotel, quarto de hotel, conhecer restaurantes novos, fazer praia e piscina, dormir sestas, o cheiro do protector solar, enfim, estava aqui uma vida. Já para o Pedro tudo isto é um sofrimento, e se ele até gosta de conhecer sítios novos, toda esta rotina de praia-piscina-comer é uma tortura para ele. Pensei então em marcar um fim-de-semana só para mim algures, e daí até pensar em levar a minha mãe e as minhas maiores amigas foi um tiro. Por algum milagre da vida adulta conseguimos todas um fim-de-semana livre em simultâneo, e lá fomos nós. O plano original era ficarmos no Castelo de Palmela, mas a ausência de spa e de piscina e a distância até à praia demoveu-nos - e pronto, nunca se erra com Sesimbra, verdade seja dita :D
12 de setembro de 2019
Sesimbra 2019 #2
De resto não há grandes novidades. Este fim-de-semana é o baby shower, mas a maldição do segundo aniversário do Matias atacou novamente e anda toda a gente a cortar-se, o que tem dado direito a umas valentes sessões de choradeira nesta casa e a horas de apoio telefónico do Bernardo (que está na Holanda a trabalhar nos próximos tempos). Está tão dramático que ainda pensei em cancelar o baby shower, mas a minha mãe é que está a organizar tudo e recusou-se. Enfim, pelo menos vamos ter um insuflável enorme só para nós (e as comidinhas deliciosas) :)
11 de setembro de 2019
Sesimbra 2019 #1
Estava mais do que decidido que íamos regressar este ano, mas depois o Pedro mudou de hospital e ficou sem férias (e na verdade ele não sente o mesmo encanto por Sesimbra que eu e está farto de lá ir). Ficou combinado que ia com o Matias, a Joana e o Bernardo... Mas nos primeiros dois dias de férias no Algarve o Matias andou tão
Vai daí, passámos os dias mais despreocupados dos últimos tempos. Acordávamos quando queríamos, íamos para a praia tardíssimo (o Bernardo tem um toldo na praia por isso não havia a questão do sol), demorávamos duas horas a almoçar, voltávamos para a praia, dávamos uns belos mergulhos, saíamos da praia depois do pôr-do-sol e jantávamos nas calmas. Não fizemos mais nada. Não fizemos programas culturais, não enriquecemos o nosso intelecto de maneira alguma (a não ser com conversas intelectualmente estimulantes). Basicamente andámos entre a casa do Bernardo, a praia e os mais variados restaurantes. E soube mesmo, mesmo bem.
9 de setembro de 2019
Sesimbra 2019 - O resumo :D
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29 de setembro de 2018
Sesimbra 2018 #4
Tenho muita dificuldade em ver-me com trinta anos. E por muito que as provas apontem para o facto de eu ser uma adulta a sério, não é de todo assim que me vejo. Quando digo em voz alta 'trintaianos', assalta-me uma enorme angústia porque sinto-me uma fraude.
Sempre pensei que aos trinta as pessoas eram diferentes. Que sabiam o que queriam da vida, que tinham menos dúvidas, que se sentiam mais seguras e que tinham o presente e o futuro bem organizado.
Eu? Todos os dias quero uma coisa diferente, ainda nem sei se quero acabar a especialidade ou abrir uma empresa de organização de eventos, tanto quero ter dois filhos como cinco, sinto constantemente que só tenho uma ideia vagamente aproximada do que era suposto estar a fazer e ainda nem sequer sei como vou cozinhar os bifes de frango que tirei para o jantar.
Por fora, sou a pessoa casada com o tipo que amo, com um filho que adoro de paixão, com uma casa onde a empregada vem uma ou duas vezes por semana dependendo do caos, com um trabalho estável e um carro porreiro. Por dentro, estou constantemente em pânico.
Quando a minha mãe tinha a minha idade já tinha dois filhos, e a mais velha (eu!) já tinha dez anos. DEZ. E a minha mãe parecia uma adulta a sério, com toda a sua shit together. Já eu, sinto-me constantemente como uma das personagens daquele sketch dos Gato Fedorento sobre o congresso dos histéricos.
Não me interpretem mal: eu não tenho medo de fazer trinta anos nem nada do género. Envelhecer não me angustia, muito pelo contrário - continuo é à espera do momento em que me vá sentir uma adulta como deve ser.
Vai daí, há uns meses fiz um ultimato ao grupinho do costume: eu quero um plano super-memorável-e-espectacular para os meus anos, mas para variar um bocadinho não quero mexer nem um neurónio a planear nada (até porque ando ocupada com a festa do segundo aniversário do Mati, o baby shower do nosso próximo filho do qual ainda nem sequer estou grávida e a festa dos trinta anos da Joana que é só em Junho). E eles começaram a planear uma surpresa qualquer. Eu não sei de rigorosamente nada, mas desconfio que vamos passar o fim-de-semana a algum lado (faço anos num Domingo), e tendo em conta o Pedro e a sua postura de 'sou-cocó-e-não-quero-viajar-com-o-Matias' diria que vamos ficar pelo país.
E fiquei felicíssima quando pensei na possibilidade de irmos para Sesimbra. Afinal, estou sempre a publicitar que adoro aquilo, que é o meu happy place e blá blá blá. Por um lado, seria pouco surpreendente. Por outro... É Sesimbra :D
Aqui ficam as últimas fotos da nossa semana em Sesimbra :)
A caminho do lanche com a Joana (a quem o Matias chama de 'titi Xana') :D |
20 de setembro de 2018
14 de setembro de 2018
Sesimbra 2018 #2
Entretanto esta semana começou com dois dias tranquilos, seguidos de dois dias absolutamente péssimos com milhões de consultas horrivelmente pesadas. Ontem estive num hospital a dar consultas de manhã, fui para outro hospital dar consultas de tarde, uma das quais durou três horas (TRÊS. HORAS.) e hoje o cenário repetiu-se (sem a consulta de três horas), com a agravante de não ter almoçado e ter tido duas horas de Krav Maga (das quais trinta minutos foram passados a correr).
E eu não me estou a queixar, atenção. Sinto-me bem, estou bem, a nossa vida até anda calminha (isto de levar com uma barata voadora realmente faz-nos pôr tudo em perspectiva) e temos dado um avanço brutal à lista dos 250 melhores filmes do IMDb. Estou só a tentar explicar-vos a razão de ter chegado ao carro hoje às 21.30h, cheia de pressa para chegar a casa porque o Pedro sai a essa hora para jogar futebol, a sonhar com o momento em que me ia atirar para o sofá desesperada de cansaço, e ter pensado:
'Credo, preciso mesmo de férias'.
Preciso mesmo de férias, pensa a pessoa que literalmente acabou de chegar das férias.
Ainda ia no carro quando deu o 537 Cuba dos Orishas, e daí a ficar a sonhar com ir a Cuba foi um tiro (na verdade fui lá com cinco anos, mas tenho poucas memórias).
Não me recordo de alguma vez me ter sentido assim, sou sincera. Talvez porque sempre me foquei no projecto seguinte, no objectivo seguinte, na viagem seguinte, na aventura seguinte, e agora dou por mim sem grandes ideias. Temos mais três viagens programadas até ao fim do ano, mas são coisas pequeninas (e só uma delas é que é a um sítio que não conhecemos). O próximo ano vai ser muito complexo: o Pedro faz o exame de saída da especialidade, temos de decidir onde vamos viver (neste momento há várias opções), arranjar trabalho, mudar-nos, se tudo correr como gostaríamos vamos ter outro filho, e não há grande espaço para pensar em viagens porque na verdade todo o ano é uma incógnita tremenda. Uma incógnita boa, mas difícil na mesma.
Talvez seja por isso que estou tão cansada. Talvez seja porque o Bernardo está no Porto até Dezembro, a Joana está a trabalhar tanto que já não a vemos desde que regressámos de Sesimbra, os nossos pais estão longe e na vida deles e nós sentimo-nos sozinhos e assoberbados com isto. Talvez seja porque ando a chegar tarde a casa e só consigo estar uma hora com os meus rapazes (porque de manhã o Pedro não está e à tarde o Matias deita-se muito cedo), e por isso sinto falta do colinho deles (de dar e de receber).
Só sei que estivemos em Sesimbra há duas semanas, mas eu era capaz de jurar que foi há dois meses.
Preciso mesmo de férias. Ou de Sesimbra. Ou de ambos.
11 de setembro de 2018
Sesimbra 2018 #1
Aqui vão as primeiras fotos das nossas férias em Sesimbra :D
Praiaaaa :D Com o chapéu do papá, porque perdemos o dele algures! |
2 de setembro de 2018
Sesimbra 2018 - O resumo! :D
De certa forma, Sesimbra era a viagem mais aguardada deste ano. Íamos tranquilos, sem grandes pressões, sem ideias megalómanas de sítios a visitar (a não ser os restaurantes do costume) e com as nossas pessoas. Íamos sem planos, naquela que foi a nossa primeira viagem 'a sério' a dois com o Matias (até agora o Pedro nunca quis viajar com ele).
E, por incrível que pareça, a viagem superou as minhas expectativas.
É engraçado o que recordamos das viagens. Olhando para trás, o Pedro acha que viajar com o Mati para Sesimbra foi 'tão mau como achava que ia ser', e vai enumerando toda uma lista das chatices inerentes a viajar com um miúdo de dois anos: as mil tralhas que levámos, as birras em momentos desadequados, as noites desafiantes para quem não está habituado a partilhar quarto com o miúdo, a areia pelo ar na praia, as refeições sempre em alerta, a logística dos xixis, as corridas que o Mati dá para longe, o despertador automático às oito da manhã (mamããããã papááááá) e por aí fora.
Eu sei que recordarei para sempre outros momentos. A alegria do Matias quando apontou para a sua primeira bola de Berlim na praia e perguntou 'O bolo é meu?' e eu disse que sim. As tardes intermináveis a construir peixinhos e castelos na areia. Os baldes de água do mar gelada que o Matias atirava pela cabeça abaixo. Brincar às apanhadas no Forte de Santiago. Vê-lo a lamber-se todo no Isaías, de tal forma que até a cebola da salada comeu à mão. Assistir enquanto ele tentava fazer o seu primeiro amigo e falhava. Assistir enquanto ele tentava fazer a sua primeira amiga e conseguia. Gravar na memória a cara de felicidade que ele fez quando pusemos o carro do Noddy a funcionar.
Ir para a praia nas manhãs nubladas, tal como eu fazia com a minha avó na minha infância. Tirar areia do cabelo à chuveirada. Ter o privilégio de o ver crescer e aprender tanta, tanta coisa. Não aguentar o riso quando devíamos estar sérios porque ele fez alguma asneira. Ouvi-lo a perguntar 'porquê mamã, hm, porquê?'.
No fim tudo valeu a pena, mesmo com as mil tralhas que levámos, as birras em momentos desadequados, as noites desafiantes para quem não está habituado a partilhar quarto com o miúdo, a areia pelo ar na praia, as refeições sempre em alerta, a logística dos xixis, as corridas que o Mati dá para longe, o despertador automático às oito da manhã e por aí fora. Porque isso passa.
Mas estas memórias ficarão para sempre.
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8 de agosto de 2017
Sesimbra 2017 #4
Gin à beira-mar :D |
5 de agosto de 2017
4 de agosto de 2017
Sesimbra 2017 #2
Vai daí, ultimamente andamos em pleno modo de organização de viagens, ao ponto de já andar ansiosa com a quantidade de projectos em que nos metemos. Eu sei que isto soa um bocadinho snob e garanto-vos que tenho problemas muito sérios e tristes e tal, mas não posso realmente fazer nada em relação a eles (enquanto que posso efectivamente planear viagens).
Assim sendo, confesso que a viagem a Sesimbra já parece ter acontecido há uma vida atrás (até porque entretanto fomos ao Minho) e tem sido refrescante rever as fotos :) Espero que gostem :)
O início da aventura |
30 de julho de 2017
Sesimbra 2017 #1
22 de julho de 2017
Sesimbra 2017 - O resumo!
Foi duro. Precisei de fazer o luto da viagem que não fiz, do entusiasmo que não exprimi, dos jantares românticos que não partilhámos e da carninha de rena que nunca cheguei a provar (embora pense que em Svalbard vá tratar do assunto). Precisei de fazer o luto do filho perfeito que não tenho e do filho saudável que não tinha naquele momento. Precisei de fazer o luto dos dias tranquilos e das noites sossegadas. Com o marido em Helsínquia, a melhor amiga em Leiria, o melhor amigo em Coimbra e a família no Porto senti-me muito, muito sozinha.
E depois cansei-me de chafurdar na autocomiseração e decidi que no fim-de-semana seguinte íamos fazer uma escapadela romântica.
Pensei em ir à Disneyland. Pensei em ir a Londres. Pensei em ir à Tuscânia. Mas quanto mais tempo pensava nos sítios onde já fui feliz, mais me lembrava de Sesimbra. É verdade que esta seria a nossa quarta visita, mas também é verdade que Sesimbra é um dos meus sítios preferidos do mundo inteiro. De repente, recuperar as energias em Sesimbra fez-me todo o sentido. Marquei o hotel, informei o Pedro, pensei em duas ou três coisas que queria fazer e fomos.
E foi muito, muito bom. É sempre bom voltar a casa.
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