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5 de dezembro de 2024

Gelado de lima com suspiros e filipinos.

Conttinua o amor cá em casa pelas receitas de gelados do livro da La Dolce Rita, e no Verão apareceram uns quantos. Entre eles esteve este gelado de lima que fez muito sucesso e que é super simples de fazer!



Gelado de lima com suspiros e filipinos

Ingredientes:

* Uma lata de leite condensado; 
* 400ml de natas;
* 30g de leite em pó;
* Raspa e sumo de duas limas;
* 100g de filipinos (usei de chocolate branco);
* Suspiros a gosto.

Confecção:

* Juntar o leite condensado, as natas, o leite em pó e a raspa de lima e levar a aquecer ao lume até estar prestes a ferver;

* Deixar arrefecer no frigorífico pelo menos durante quatro horas;

* Misturar o sumo de lima e congelar na sorveteira;

* Juntar os filipinos partidos e os suspiros esmagados e misturar bem.

21 de janeiro de 2016

Bolo de lima e limão

Não, eu não como doces a todas as refeições do dia. Nem sequer como doces todos os dias. Na verdade, provavelmente como doces uma vez por semana.

Mas desde o início da gravidez que as nossas refeições principais são extremamente rotineiras (mas não por isso menos deliciosas!) e consistem em esparguete à bolonhesa, arroz de frango, empadão de coisas, salteados, guisados, almôndegas e hambúrgueres caseiros, pizza caseira (ou não), bifes grelhados com batatinhas fritas sem gordura, Boeuf Bourguignon, chili, fajitas, feijoadas ou caril, e tendo em conta a quantidade de hipóteses que já existem no blog para esses pratos parece-me sempre repetitivo estar a publicá-los novamente.

Vai daí, tem havido em comparação um aumento das receitas doces no blog. Desculpem lá malta :)


19 de janeiro de 2016

Cheesecake de lima e limão (paleo, sem glúten, sem açúcar e raw!)

Depois de ter testado esta receita de cheesecake de framboesa paleo fiquei com vontade de continuar a explorar este tipo de doces feitos com caju. Vai daí, na semana do meu aniversário aproveitei o facto de ter todos os ingredientes (é um mistério para mim como tenho mais facilmente em casa tâmaras, xarope de seiva de ácer ou creme de coco em oposição a ingredientes muito mais 'habituais' como ovos, manteiga ou leite) e meti mãos à obra :D

No fim não consegui decidir qual é a minha receita preferida. A primeira fica mais consistente (até porque solidifica no congelador) e esta fica mais cremosa, mas ambas são igualmente saborosas. Experimentem! :D


2 de janeiro de 2015

Twelve Days of Christmas - 9 - Daiquiri de frutos vermelhos :)

On the ninth day of Christmas my true love sent to me,
nine ladies dancing, eight maids-a-milking, seven swans-a-swimming, six geese-a-laying,
five gold rings, four calling birds, three french hens, two turtle doves and a partridge in a pear tree.


Era o primeiro jantar de Natal do nosso grupo de amigos e fomos todos a um qualquer restaurante com sangria à descrição. Eu e a Joana tirámos umas duzentas fotos a fazer cara de parvas, tu e o André divertiram-se a gozar connosco do outro lado da mesa.

Seguidamente fomos para uma discoteca aleatória e ficámos umas duas horas na fila para entrar. A dada altura o André comentou que não fazia a mínima ideia de como se engatava uma miúda e eu decidi dizer-lhe algumas das coisas que apreciava num rapaz.

Disse-lhe que gostava de rapazes que tocavam instrumentos musicais, tu disseste-me que tocavas piano. Disse-lhe que gostava de rapazes que faziam desporto, tu disseste-me que fazias futsal e judo. Disse-lhe que gostava de rapazes inteligentes, tu disseste os imperadores romanos por ordem cronológica. Disse-lhe que gostava de rapazes com óculos, tu... Bem, acho que já percebeste a ideia.


Eventualmente desistimos de ficar na fila e fomos todos para minha casa. Deitámo-nos ao monte no sofá e no chão, e tu ficaste ao meu lado. E nunca esquecerei a explosão incontrolável de química que senti naquele momento. Queria tocar-te, mas não podia. Não devia. Não queria. Ou queria? Meu Deus.

Fizemos pipocas, bebemos cervejas, vimos episódios da Rua Sésamo na RTP2. Às sete da manhã toda a gente foi embora de minha casa, mas tu nunca mais saíste da minha alma. E esse foi o dia em que me apaixonei por ti.

No dia seguinte fomos todos para o Porto. Deitámo-nos ao monte no chão da minha casa antiga, agora vazia, e tu ficaste ao meu lado. E mais uma vez, aquela química idiota e incontrolável apareceu. Queria tocar-te, mas não podia. Não devia. Não queria. Ou queria? Meu Deus.


Os dias passaram. Conhecemos o Porto, conhecemo-nos um ao outro. Já não me restavam agora dúvidas de que o que sentia por ti era mútuo, por isso fechei os olhos, respirei bem fundo e saltei para o desconhecido - terminei a minha relação de três anos.

No último dia da vossa viagem acordámos abraçados. Queria beijar-te, mas não podia. Não devia. Não queria. Ou queria? Meu Deus.

Foste embora. E eu ali fiquei, a ver o comboio partir e o meu coração a voltar para dentro do meu peito.

Voltámos a encontrar-nos na estação de metro, a caminho para a faculdade no primeiro dia de aulas depois do Natal. Tínhamos passado as férias a trocar mensagens, a sorrir atrás de ecrãs e a partilhar emoções com sorrisos virtuais. 'Gostas de mim?' - escrevi um dia. 'Adoro-te.' - respondeste tu. E naquele momento eu soube que queria. Que podia. Que devia. Meu Deus.


Fomos estudar para a biblioteca: eu, tu e a Joana. Logo a Joana recebeu uma mensagem misteriosa - nitidamente mandada por ti, que sempre foste mau a disfarçar - e desapareceu de cena. Tu perguntaste-me se queria sair para o corredor. E foi ali, no corredor frio das aulas de Bioestatística, em frente da janela através da qual conseguíamos ver o Castelo de São Jorge, que te ajoelhaste com um ramo de flores na mão e me perguntaste se queria namorar contigo.

'Não.' - disse eu. 'Não, Pedro, não, não, não me faças isto'. Beijaste-me. Era o teu primeiro beijo, mas eu só soube disso uma semana depois. Abracei-te. E olhei para esses olhos lindos e profundos e soube que já me tinha perdido neles. Meu Deus.


Hoje o tema pedia uma bebida alcoólica de meninas, ideal para beber na discoteca. Mas foi precisamente por termos evitado a discoteca naquela noite que a nossa linda história de amor começou. E há sete anos certinhos que me fazes perder a cabeça.

Com um morangão ficámos noivos, com um daiquiri de frutos vermelhos te pergunto novamente: 'Gostas de mim?'. E sei que a resposta será 'Adoro-te'. Para sempre.


Daiquiri de frutos vermelhos

Ingredientes (para duas pessoas):

* 90g de frutos vermelhos congelados;
* 25g de açúcar branco;
* 90ml de rum;
* 50ml de sumo de lima;
* Gelo picado q.b.

Confecção:

* Colocar os frutos vermelhos numa panela juntamente com o açúcar e levar aquecer em lume brando até ficarem em compota;

* Triturar com a varinha mágica e coar;

* Juntar 30ml (duas colheres de sopa) do xarope de frutos vermelhos com o rum e o sumo de lima;

* Misturar bem, colocar em dois copos e cobrir com o gelo picado;

* Servir bem frio.


Até amanhã :D

13 de maio de 2014

Iogurtes líquidos de lima, coco e mel para mais um sonho pequenino :)

Mergulhar mãos no volante,
E adiante, para qualquer lugar.
Vidro aberto e rádio alto,
No asfalto sem me apoquentar. 

Saborear o mar e as serras,
Cobrir-me de pó e geada! 
Roer o osso desta terra... 
Na vida de estrada.

Diabo na Cruz


Há sensivelmente seis meses publiquei aqui no blog uma lista das 101 coisas que gostaria de fazer nos 1001 dias seguintes. Nela escrevi os meus projectos profissionais e pessoais, as viagens que sonho fazer, os ingredientes que quero experimentar, as bandas cujos concertos ando a morrer de vontade de ver e tantas outras coisas aleatórias que fazem de mim uma pessoa irremediavelmente sonhadora.


Desde então a lista está em constante mutação: mudei alguns pontos, acrescentei outros e retirei os que já não me faziam sentido.

No fundo, todos vamos construindo sonhos novos todos os dias. Hoje tenho ainda mais sonhos do que os que tinha ontem, e se no primeiro dia me pareceu difícil escrever 101 deles acreditem que hoje penso que nem 200 chegariam para descrever todos os sonhos pequeninos que trago dentro da minha alma.


Um desses sonhos pequeninos era comprar uma iogurteira. Tendo em conta a receita que vos trago hoje, acho que conseguem inferir sozinhos que o realizei finalmente :D


Esta iogurteira foi uma descoberta do outro mundo: foi barata (custou apenas vinte euros), funciona lindamente e os iogurtes ficam extraordinariamente cremosos. E assim depois da Muffin Monday acho justo inaugurar hoje aqui no blog a rubrica da Yogurt Tuesday, que espero que tenha tanto sucesso como a primeira (que, parecendo que não, originou um livro!) :D


Espero que gostem desta minha primeira experiência, que surgiu da necessidade de transformar o pequeno-almoço em algo mais portátil e prático :D


Iogurtes líquidos de lima, coco e mel (receita adaptada do blog 'no soup for you')

Ingredientes (para sete iogurtes):

* Um litro de leite (usei leite meio-gordo);
* Casca de uma lima;
* Duas colheres de sopa de coco ralado;
* Duas colheres de sopa de mel;
* Quatro colheres de sopa de açúcar;
* Uma colher de sopa de iogurte sólido natural;

Confecção:

* Juntar o leite, a casca de lima, o coco ralado e o mel e levar a aquecer em lume brando até ferver;

* Desligar e deixar arrefecer até ficar morno (conseguem deixar lá o dedo durante uns segundos);

* Coar o leite e misturar o açúcar e o iogurte, mexendo bem com uma vara de arames;

* Colocar nos copinhos e levar à iogurteira durante oito horas;

* Reservar no frigorífico pelo menos durante quatro horas.



Até amanhã! :D

4 de abril de 2014

Bolachas de limão e lima e uma das minhas frases preferidas.

He picked up the lemons that Fate had sent him and started a lemonade-stand.

Elbert Hubbard


Se a vida te dá limões, faz limonada. Esta é uma das minhas frases preferidas, e entristece-me que a maioria das pessoas não compreenda o que realmente quer dizer. 

Desconheço a razão para isto, mas muita gente julga que esta frase significa que devemos aproveitar o que a vida nos dá de bom (neste caso, os limões) e fazer algo palpável com isso (neste caso, a limonada). Mas o que esta frase realmente significa é que devemos pegar no que a vida nos traz de mau e amargo e fazer disso a nossa vantagem, a nossa força e a nossa razão para lutar. Devemos pegar no mal e transformá-lo no bem. Devemos pegar no amargo e transformá-lo no doce. Porque, acreditem ou não, o que a vida nos traz de mau faz-nos crescer e fortalece-nos. 

Never forget what you are. The rest of the world will not. 
Wear it like armor, and it can never be used to hurt you.

George R.R. Martin


Às vezes as pessoas têm a tendência de pensar que a minha vida é perfeita. Porque sou médica, porque tenho um namorado estupendo com quem vou casar daqui a cinco meses, porque a minha família me faz sentir amada e acarinhada, porque tenho amigos que se preocupam comigo e porque sou feliz e despreocupada, entre muitas outras razões.


Mas na verdade tudo isso foi construído em cima de uma infância solitária, uma adolescência bastante problemática, vários anos passados a sofrer com o bullying, uma relação amorosa extremamente conturbada, alguns dramas familiares, muitas desilusões pessoais e um distúrbio alimentar ultrapassado.

E hoje aqui estou. Peguei nos meus limões e fiz limonada.


Sei que a vida ainda me vai trazer muitos limões. Mas também sei que já fiz limonadas de limões tão azedos, que certamente tudo irá correr bem agora.

Desta vez a vida trouxe-me literalmente limões, acompanhados de um montão de limas. Não fiz limonada, mas fiz umas belas e deliciosas bolachas de limão e lima. E foram directas para a caixinha das bolachas do serviço de pediatria, onde contribuíram para tornar o dia de algumas pessoas mais docinho.


Bolachas de limão e lima (receita adaptada do blog 'Tutti Dulci')

Ingredientes (para aproximadamente quarenta bolachas):

* Três chávenas de chá de farinha de trigo;
* Duas colheres de chá de amido de milho (farinha maizena);
* Duas colheres e meia de chá de fermento em pó;
* Uma pitada de sal fino;
* Uma colher de sopa de raspa de limão (raspa de dois limões);
* Uma colher de sopa de raspa de lima (raspa de quatro limas);
* Uma chávena de açúcar amarelo;
* Meia chávena de açúcar mascavado;
* Uma chávena de manteiga sem sal à temperatura ambiente (225g);
* Uma colher de sopa de sumo de limão;
* Uma colher de sopa de sumo de lima;
* Uma colher de chá de essência de baunilha;
* Dois ovos.

Confecção:

* Numa tigela misturar a farinha, o amido de milho, o fermento e o sal;

* Noutra tigela bater a manteiga com a raspa de limão, a raspa de lima, o açúcar amarelo e o açúcar mascavado até ficar uma mistura cremosa;

* Acrescentar o sumo de limão e de lima, a essência de baunilha e os ovos e bater até ficar bem combinado;

* Incorporar a mistura de farinha e amassar até formar uma bola;

* Refrigerar pelo menos durante uma hora;

* Formar bolas de massa e colocá-las espaçadas sobre um tabuleiro coberto com papel vegetal;

* Achatar as bolas ligeiramente;

* Levar ao forno pré-aquecido a 180º durante quinze minutos;

* Deixar arrefecer durante dois minutos e transferir para uma rede para as bolachas arrefecerem na totalidade;

* Guardar num recipiente fechado.

  

Espero que tenham um óptimo fim-de-semana! :D

14 de março de 2014

Queijadas integrais de amêndoa e lima e a religião.

In the arms of the angel,
Fly away from here,
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear.

You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie,
You're in the arms of the angel
May you find some comfort here.

Sarah McLachlan 


Fui baptizada ainda bebé. No dia do meu baptizado estava tão doente que a minha avó levou uma garrafa térmica com água quente, que o padre usou para me baptizar. Já na altura era um bocadinho diva. 

Aos seis anos fui para a catequese, mas sempre achei aquilo tremendamente aborrecido. Nada me parecia minimamente verdadeiro ou credível (afinal, eu sempre fui uma criança muito virada para os factos, à excepção do candeeiro mágico), e a única razão para gostar de lá ir era mesmo porque podia trocar cromos da Pocahontas e jogar aos Matutolas com os outros miúdos (quão giros eram os Matutolas?). 

Quando tinha doze anos o meu avô morreu, e a minha religião morreu com ele. Fiquei revoltada e amarga, e passei vários anos completamente afastada de tudo o que envolvesse a espiritualidade. 

Até que comecei a viajar mais. 


Entretanto já conheci pessoas de todas as religiões. Estive numa cerimónia hindu, fui abençoada por um monge budista e entrei numa mesquita lindíssima. Visitei uns 281223231 museus sobre a Segunda Guerra Mundial e possivelmente outros tantos sobre a história dos judeus e do judaísmo. Li imenso sobre o sikhismo, uma religião que aprendi a respeitar. 

E percebi que só há na verdade uma religião: a do amor. 


Hoje sei que os meus pais não me ensinaram a ser uma boa católica: ensinaram-me a ser boa pessoa. Ensinaram-me a praticar o bem, a dar-me aos outros sem reservas e a acreditar sempre na bondade. Ensinaram-me a ter esperança, a ser paciente e a lutar pelos meus objectivos. Ensinaram-me que a vida retribui aquilo que lhe damos. 

E por isso hoje não sei muito bem qual é a minha religião. Mas sei que serei sempre da religião do amor, da compaixão e do perdão. 


Neste dia em particular fui assistir à missa na igreja de São Jorge de Arroios para dar apoio moral à Joana e ao Bernardo (e mais alguns dos meus amigos, na verdade), que cantam no coro. Não fui propriamente como uma boa católica, mas fui certamente como uma boa pessoa: sei que foi importante para eles que eu lá estivesse, até porque no fim puderam comer estas queijadas deliciosas. 

A minha religião é o amor, e estas queijadas são um belo exemplo disso. São uma forma de amar os outros, de os acolher e de os aceitar. São uma forma de os fazer felizes. São verdadeiramente queijadas do céu :D


Queijadas integrais de amêndoa e lima (receita adaptada do blog 'Cozinha da[duxa]'

Ingredientes (para doze queijadas):

* Dois ovos;
* 180g de açúcar branco;
* 500ml de leite;
* 50g de manteiga sem sal derretida;
* 100g de farinha integral peneirada;
* Uma colher de sopa de essência de baunilha;
* Raspa de duas limas;
* Amêndoa ralada q.b.

Confecção:

* Bater os ovos e o açúcar até ficar um creme claro;

* Juntar o leite, a manteiga derretida e a farinha e bater bem com uma vara de arames;

* Misturar a essência de baunilha e a raspa de lima;

* Colocar em forminhas para muffins (o ideal é serem de silicone, se não forem certifiquem-se que estão muito bem untadas) e cobrir com a amêndoa ralada (também experimentei com coco e fica igualmente delicioso);

* Levar ao forno pré-aquecido a 180º durante quarenta minutos;

* Desligar o forno e deixar as queijadas dentro do forno durante mais dez minutos;

* Desenformar já frias. 


Pessoalmente não achei nada prático fazê-las nas forminhas de papel, uma vez que acabaram por ficar um bocadinho agarradas - mas certamente que nas forminhas de silicone não haverá esse problema! :)

Tenham um óptimo fim-de-semana :D