3 de março de 2016

Pregnancy Diary #84

Confesso, começa a divertir-nos à brava que o nosso bebé ainda não tenha nome. Pronto, já admiti.

Normalmente as conversas decorrem sempre da mesma forma:

* Está de quantas semanas?
* É menino ou menina?
* Já tem nome?
* Ainda não tem nome? Mas quais são as hipóteses?
* Ah não gosto dessa porque (aqui normalmente eu desligo o botão, por isso não sei genuinamente o que é que as pessoas dizem). 

A dada altura comecei a fartar-me disto e decidi divertir-me. Vai daí, agora quando as pessoas me perguntam o nome do bebé faço uma cara séria e respondo coisas parvas. Os meus preferidos?

* Barrabás (este foi sugerida pelo meu pai, é mesmo genial);
* Édipo (não se riam, é um dos nomes aceites pelo registo em Portugal);
* Simba (por acaso é um dos nomes carinhosos que chamo ao bebé, confesso);
* Barnabé (muito na onda de Barrabás);
* Peloponeso (a música grega inspirou-me).

E o curioso é que os comentários acabaram milagrosamente. É impressionante como ninguém se consegue conter perante um Benjamim, um Matias ou um Gil (sim, agora Gil também está na corrida), mas ficam caladinhas perante um Édipo ou um Barrabás (deve ser do choque!).

Fora de brincadeiras, o facto é que a escolha do nome tem sido complicada. Umas vezes gostamos mais de um, outras de outro, depois fartamo-nos de todos e voltamos ao início da lista, eventualmente decidimos que não há pressa e não precisamos de decidir já... E, no meio disto tudo, procrastinamos.


Por um lado, gostamos de nomes diferentes. Por outro, não queremos um nome demasiado diferente. Por um lado, a nossa coisinha fofa tem carinha de Matias. Por outro, também tem cara de Benjamim ou de Gil. Por um lado, as nossas famílias não gostam de Matias ou de Benjamim. Por outro, gostam de outros nomes que eu acho abomináveis (embora sejam normalíssimos e perfeitamente aceitáveis, eu é que sou muito esquisitinha com nomes).

E, no meio disto tudo, procrastinamos.