Festa Anos 90: O resumo!

Tenho andado muito atrasada na partilha de fotos por aqui, um misto de ainda não ter algumas fotos - não tenho, por exemplo, as fotos da festa do segundo aniversário da Gabriela que foi em Novembro - e estar com dificuldades em organizar o meu tempo para contemplar escrever no blog - ou seja, não é que não tenha tempo livre, ocupo-o é a procurar espelhos barrocos para a sala de jantar da nossa casa nova. 

Hoje decidi fazer uma lista do que ainda não mostrei por aqui, e entre a festa dos anos 90 dos meus anos, a viagem a Helsínquia, a Tallinn e à Lapónia, a festa da Ovelha Choné da Páscoa e a viagem a Atenas (isso sem falar das festas de aniversário dos miúdos, cujas fotos ainda não tenho) está imensa partilha em atraso, e fico com pena porque não quero perder este hábito de documentar aqui no blog o que se vai passando. 

Vamos então começar a dar algum andamento a isto: aqui está o resumo da minha festa dos anos 90. Esta foi possivelmente a minha festa mais bem-sucedida de sempre, o que é curioso tendo em conta o pouco trabalho que deu. Fiz uma lista com coisas aleatórias que me fui recordando (como o Vicks ou o Pronto), enviei-a a amigos, fomos todos escavando tesourinhos em casa dos pais, pensámos em comidas da nossa infância, enviei à Marta da Bolos e Bolinhos Atelier uma descrição fiel do bolo de futebol da Torta de Noz em Matosinhos, fizemos uma playlist divertidíssima que fez tanto sucesso que provavelmente vamos adaptá-la para o nosso casamento 2.0 e fomos todos muito felizes a reviver as festas de aniversário da nossa infância - de tal forma que para o ano estou seriamente a pensar num repeat. 

Os meus anos 90 foram felizes. A minha casa cheirava sempre a Pronto e fazia colecção de Tazos e de Matutolas. Tinha muitas Barbies, um ou dois Polly Pockets e adorava ver o meu pai a jogar Super Mario no Game Boy e Tomb Raider 3 no computador. Tive umas Adidas pela primeira vez e custaram sete contos. Via os meus amigos jogarem Diablo (pessoalmente nunca tive nenhum) e comia Bollycaos pelo lado sem recheio primeiro e batatas fritas de presunto. Papava livros do Uma Aventura e sonhava com ter um Pedro só para mim - Freud explica onde vim parar. Recebi o meu primeiro cd, dos The Moffatts, e ainda gosto das músicas. 

Não voltava, que a vida é um jogo mas nenhuma das casas nos faz voltar à casa de partida: às vezes retrocedemos uma casa, ou duas, ou dez, outras avançamos ou saltamos filas, outras caímos em buracos ou temos de esperar onde estamos até que calhe o número certo nos dados, mas não é possível recomeçar do início. Talvez só passar por lá, para ver se os Cheetos Futebolas ainda sabem tão bem (sabem) e se as Gorila ainda são as melhores pastilhas (não são). 

Aguardem a próxima festa dos anos 2000, desta vez com direito a canetas de cores com cheirinhos, francesinhas do Mon Ami em Vila Nova de Gaia, gelados de baunilha de noz do Cachorro do Mar em Leça da Palmeira e muitos 'os meus pais são uns ditadores' :D