A festa do quarto aniversário do Matias ia ser diferente. Tínhamos um espaço reservado (onde já tínhamos feito o baby shower da Gabriela), cinquenta pessoas convidadas e um insuflável alugado. Ia ser a primeira festa do Matias com os amiguinhos, com um tema particularmente apreciado cá em casa (não fôssemos nós mega fãs do Toy Story).
(À excepção do quarto filme, que achámos fraquito. O fim do filme não me faz sentido, o Buzz parece um tontinho e o Forky é irritante. Peço desculpa pelo rant, ainda há aqui coisas mal resolvidas. Adiante.)
Quando ficámos em casa no início de Março ainda estávamos optimistas em relação à festa, mas conforme o tempo foi avançando confrontámo-nos com a inevitabilidade dos factos e decidimos que iríamos ser só os quatro. Passámos a festa cá para casa (adiámos as reservas do espaço e do insuflável), ajustámos as quantidades de comidas e fomos planeando. E a festa com que sonhávamos há meses começou a ganhar forma.
Entretanto a situação foi melhorando, o estado de emergência terminou, os ajuntamentos com dez pessoas foram permitidos e nós decidimos juntar as nossas pessoas para a festa. Dividimos os convidados em duas vagas: os meus pais, o meu irmão e a minha cunhada vieram só de manhã, a minha sogra, o companheiro, a minha cunhada, a Joana e o Bernardo (que são também os padrinhos do Matias) vieram só de tarde. A Célia esteve cá a fotografar, sempre com máscara. Toda a gente tirou os sapatos à entrada, tínhamos desinfectante com fartura para as mãos, no horário entre os dois grupos desinfectámos os locais de passagem, mantivemos a sala arejada e trocámos as comidas todas (para as pessoas do grupo da tarde não tocarem na comida das pessoas da manhã). De resto, houve colinho com fartura para os miúdos e colinho metafórico para os adultos, que já não se viam sem ecrãs no meio há mais de dois meses.
Para esta nossa decisão contribuiu obviamente o facto de termos pais novos. O meu pai tem 63 anos, a minha sogra 60, a minha mãe 52 e o companheiro da minha sogra 50, são saudáveis e estiveram todos em casa durante os últimos meses. Nos hospitais onde a Joana e o Bernardo trabalham a situação está pacífica, o que também nos deixou mais tranquilos. A minha avó e o avô do Pedro não vieram pelo factor idade (78 e 94 anos respectivamente), embora estejam ambos rijos e saudáveis. E pronto, correu tudo bem.
Na verdade correu tudo tão bem que tive imensa dificuldade em seleccionar as fotografias: mesmo com novas adaptações, novos ajustes e novas rotinas, estamos todos tão visivelmente felizes por estarmos juntos que só olhar para as fotografias e recordar aqueles momentos já me enche a alma.
E isso sim é o verdadeiramente importante.
(À excepção do quarto filme, que achámos fraquito. O fim do filme não me faz sentido, o Buzz parece um tontinho e o Forky é irritante. Peço desculpa pelo rant, ainda há aqui coisas mal resolvidas. Adiante.)
Quando ficámos em casa no início de Março ainda estávamos optimistas em relação à festa, mas conforme o tempo foi avançando confrontámo-nos com a inevitabilidade dos factos e decidimos que iríamos ser só os quatro. Passámos a festa cá para casa (adiámos as reservas do espaço e do insuflável), ajustámos as quantidades de comidas e fomos planeando. E a festa com que sonhávamos há meses começou a ganhar forma.
Entretanto a situação foi melhorando, o estado de emergência terminou, os ajuntamentos com dez pessoas foram permitidos e nós decidimos juntar as nossas pessoas para a festa. Dividimos os convidados em duas vagas: os meus pais, o meu irmão e a minha cunhada vieram só de manhã, a minha sogra, o companheiro, a minha cunhada, a Joana e o Bernardo (que são também os padrinhos do Matias) vieram só de tarde. A Célia esteve cá a fotografar, sempre com máscara. Toda a gente tirou os sapatos à entrada, tínhamos desinfectante com fartura para as mãos, no horário entre os dois grupos desinfectámos os locais de passagem, mantivemos a sala arejada e trocámos as comidas todas (para as pessoas do grupo da tarde não tocarem na comida das pessoas da manhã). De resto, houve colinho com fartura para os miúdos e colinho metafórico para os adultos, que já não se viam sem ecrãs no meio há mais de dois meses.
Para esta nossa decisão contribuiu obviamente o facto de termos pais novos. O meu pai tem 63 anos, a minha sogra 60, a minha mãe 52 e o companheiro da minha sogra 50, são saudáveis e estiveram todos em casa durante os últimos meses. Nos hospitais onde a Joana e o Bernardo trabalham a situação está pacífica, o que também nos deixou mais tranquilos. A minha avó e o avô do Pedro não vieram pelo factor idade (78 e 94 anos respectivamente), embora estejam ambos rijos e saudáveis. E pronto, correu tudo bem.
Na verdade correu tudo tão bem que tive imensa dificuldade em seleccionar as fotografias: mesmo com novas adaptações, novos ajustes e novas rotinas, estamos todos tão visivelmente felizes por estarmos juntos que só olhar para as fotografias e recordar aqueles momentos já me enche a alma.
E isso sim é o verdadeiramente importante.