Deitámo-lo, tentámos organizar a balda que é a nossa casa neste momento, sentámo-nos no sofá, pedimos Uber Eats e vimos dois episódios de Narcos seguidos.
Há uma semana o meu Instagram encheu-se de fotos da malta que conheço no Alive com glitter e coroas de flores e calções que mostram as bochechinhas do rabo e num dos telefonemas que fiz ao Bernardo queixei-me de que a minha vida era uma seca e que nunca fazíamos nada giro (estava com TPM na altura e entrei num dos meus fuck my life rants ok, pronto, avancemos). E ele comentou algo que me deixou a pensar:
'Xi, muitas dessas pessoas querem o que tu tens. Querem estar casadas, ter uma família, estar bem e sentir-se amadas.'
Sinceramente na altura fiquei na mesma, mas hoje dei por mim a pensar nisso. Porque sim, mesmo num dia que acabou connosco a pescar cocós da banheira, não trocaria isto por nenhum Alive deste mundo. Mesmo num dia em que estou cansada e irritada, olho para estas fotos e quase que sinto os meus ovários a explodirem de vontade de ter outro filho.
Mesmo num dia mau, isto é a melhor coisa do mundo.
Quem é que vestiu um body de manga comprida por cima de uma t-shirt de manga curta? O Pedro, claro! |