Há uns anos conversava na brincadeira com uma amiga sobre quais seriam as profissões ideais para os nossos filhos. Na altura ela dizia que gostava de ter três filhos: um jogador de futebol (para a ajudar financeiramente), um advogado (para a safar das coisas relacionadas com a justiça) e um médico (para lhe tratar as doenças).
Sinceramente acho que mesmo que tivesse cinquenta filhos arranjava profissões bastante úteis para todos eles. Um podia ser padeiro (mmm pão quentinho em casa todos os dias), outro canalizador (só quem já passou pela experiência traumática de ter um cano rebentado percebe a vantagem de ter alguém em casa que perceba disso), outro estilista (bem precisamos), outro piloto de aviões (para levar os papás a viajar de borla), outro historiador (para ajudar a manter um bom nível cultural cá em casa)... E a lista continua.
Por outro lado, desde que a minha placenta começou a desistir de viver e a dor ciática decidiu infernizar-me a vida fiquei mais ou menos em repouso forçado. Vai daí, tenho ocupado os meus dias a ver episódios do Poirot em modo binge, de tal forma que começo a achar que esta criança está já a ser subconscientemente empurrada para uma destas profissões:
* Polícia;
* Detective;
* Arqueólogo (há uns quantos episódios que são passados em ruínas);
* Assassino (espero que não).