I'ma do the things that I wanna do,
I ain't got a thing to prove to you.
I eat my candy with the pork and beans,
Excuse my manners if I make a scene.
I ain't gonna wear the clothes that you'll like.
I'm fine and dandy with the me inside.
One look in the mirror and I'm tickled pink,
I don't give a hoot about what you think.
I ain't got a thing to prove to you.
I eat my candy with the pork and beans,
Excuse my manners if I make a scene.
I ain't gonna wear the clothes that you'll like.
I'm fine and dandy with the me inside.
One look in the mirror and I'm tickled pink,
I don't give a hoot about what you think.
Weezer
Tenho na minha consulta meninos verdadeiramente amorosos: meninos de quem rapidamente se gosta e que automaticamente se quer ajudar. Hoje trago-vos a história de um deles.
Na primeira consulta, este menino trazia uma embalagem de Futebolas da Cheetos na mão. Guardou-as na carteira da mãe e passou as duas horas seguintes a portar-se lindamente, enquanto os pais respondiam às 1984728365235422 questões que normalmente se colocam numa abordagem inicial. Depois ficámos sozinhos a conhecer-nos melhor, e no fim eu fui entregá-lo aos pais, voltei para o gabinete e peguei imediatamente na barrinha de frutos secos que tinha trazido para o lanche.
Estava a morrer de fome.
Alguns segundos depois ouvi passos apressados pelo corredor e vi novamente o miúdo, que agora estava parado à porta do gabinete com um Cheeto na mão e um olhar confuso na cara.
'Queres comer uma batata frita?' - perguntou ele. 'Claro que sim!' - disse eu.
Deixei o Cheeto sobre a secretária enquanto terminava a minha barrinha. O menino voltou a saltitar para a sala de espera. E alguns segundos depois voltei a ouvi-lo pelo corredor e a vê-lo espreitar com curiosidade para dentro do gabinete.
'Não gostas de batatas fritas?' - perguntou ele. 'Gosto muito!' - menti eu.
Ele ficou visivelmente satisfeito quando comi o Cheeto, e desde então manteve a mesma rotina de despedida: quando as nossas consultas acabam, ele volta atrás e partilha o lanche dele comigo.
Os meus amigos internos recebem dos doentes limões caseiros e garrafas de vinho, eu recebo bolachas de chocolate e pedaços de Bollycao. E garanto-vos que fico muito mais agradecida e sensibilizada.
De facto, levar lanchinhos para o trabalho continua a ser o meu ponto fraco. Eu esforço-me, a sério, mas parece que nunca consigo levar comida suficiente para aguentar as dez horas diárias que passo no serviço. E é assim que vou carregada com frutas, frutos secos, bolachas paleo, batidos e queijinhos e às quatro da tarde já estou com a marmita vazia e a barriga a dar horas.
Mas as barrinhas ajudam. E os meninos amorosos também :)
Barrinhas de frutos secos (paleo)
Ingredientes (para oito barrinhas):
* Seis tâmaras;
* Meia chávena de avelãs;
* Um quarto de chávena de amendoins;
* Um quarto de chávena de amêndoas;
* Um quarto de chávena de nozes;
* Um quarto de chávena de nozes pecan.
* Duas colheres de sopa de nutella paleo (receita aqui);
* Quatro colheres de sopa de óleo de coco derretido;
* Uma colher de sopa de xarope de seiva de ácer.
Confecção:
* Picar as tâmaras, as avelãs, os amendoins, as amêndoas, as nozes e as nozes pecan;
* Misturar com a nutella paleo, o óleo de coco e o xarope de seiva de ácer;
* Colocar numa forma rectangular coberta com papel vegetal e calcar bem;
* Levar ao forno pré-aquecido a 180º durante trinta minutos (o tempo depende da espessura das barrinhas);
* Retirar do forno e deixar arrefecer completamente dentro do tabuleiro;
* Cortar em barrinhas.
Até amanhã! :D