So why do we choose the boys that are naughty?
I don't fit in, so why do you want me?
And I know I can't tame you, but I just keep trying.
But I still love to wash in your old bathwater,
You make me feel like I couldn't love another.
I can't help it, you're my kind of man.
I don't fit in, so why do you want me?
And I know I can't tame you, but I just keep trying.
But I still love to wash in your old bathwater,
You make me feel like I couldn't love another.
I can't help it, you're my kind of man.
No Doubt
Lido diariamente nas consultas com casamentos falhados.
'Então, mas não és psiquiatra de criancinhas?' - perguntam vocês. Efectivamente sim, mas não trato só crianças - trato as famílias também.
Salvo algumas excepções, a maioria dos divórcios que vejo acontece por causa da gestão das expectativas. As pessoas ficam juntas com a esperança que determinada questão fracturante da relação se atune, que aquele defeito horrível da outra pessoa desapareça ou que um qualquer acontecimento faça tudo desaparecer magicamente, até ao dia em que percebem que nada disso acontece.
De facto, as pessoas são como são - com as suas qualidades e os seus defeitos intrínsecos. E não vale a pena ficar à espera que a outra pessoa mude por amor, por magia ou por cansaço.
Estava um dia a jantar com o Pedro quando dei por mim a pensar nisto. E achei uma boa ideia avisá-lo, não fosse ele também andar aqui enganado:
'Sabes Pedro? As pessoas não mudam. Eu não vou mudar. Aliás, até posso mudar com a idade, mas será sempre para pior. Estás disposto a isso ou preferes já saltar fora?'
A resposta do Pedro não me surpreendeu: uma gargalhada, um olhar desafiador e um 'Eu estou pronto, e tu?'.
Pode parecer uma visão demasiado simplista e descomplicada do amor, mas sempre acreditei que para uma relação funcionar temos que amar tudo o que existe dentro da pessoa ao nosso lado. É claro que isso não quer dizer que não sejamos capazes de admitir os seus defeitos, mas sim que não precisamos que o outro os mude para sermos felizes ao seu lado. Temos que amar o bom e aceitar o menos bom que vem atrás. Porque, em última análise, amar alguém é tão simples como aquela pergunta:
'Estás disposto a ficar comigo exactamente como eu sou?' (e até inclusivamente se eu mudar para pior?)
Lido diariamente nas consultas com casamentos que falharam porque as pessoas não perceberam que o outro não ia mudar. Que as pessoas são como são, com as suas qualidades e os seus defeitos intrínsecos. Que temos que amar verdadeiramente quem temos ao nosso lado, não pelo que gostávamos que ele fosse mas por aquilo que ele realmente é.
Porque as pessoas não são como a mousse de chocolate: não mudam para melhor, mesmo quando já eram absolutamente maravilhosas. E, no fundo, é exactamente essa a piada do amor - afinal, toda a gente sabe que as coisas perfeitas são aborrecidas :D
Mousse de chocolate e coco com framboesas (sem açúcar, paleo)
Ingredientes (para quatro copinhos)
* Cinco ovos;
* Duas colheres de sopa de mel;
* 200g de chocolate com pelo menos 70% de cacau;
* Quatro colheres de sopa de óleo de coco;
* Coco ralado e framboesas a gosto.
Confecção:
* Bater as gemas com o mel;
* Derreter o chocolate com o óleo de coco no micro-ondas e juntar na mistura anterior;
* Incorporar as claras batidas em castelo, envolvendo com cuidado e de cima para baixo;
* Colocar em copinhos e refrigerar;
* Cobrir com coco ralado e framboesas antes de servir.
Tenham um óptimo fim-de-semana! :D