Windmill, windmill for the land,
Turn forever hand in hand.
Take it all in on your stride,
It is sticking, falling down.
Love forever, love is free,
Let's turn forever you and me.
Windmill, windmill for the land,
Is everybody in?
Turn forever hand in hand.
Take it all in on your stride,
It is sticking, falling down.
Love forever, love is free,
Let's turn forever you and me.
Windmill, windmill for the land,
Is everybody in?
Gorillaz
Sobre este bolo, muitas histórias podiam ser contadas.
Podia contar-vos como esta foi a primeira receita que saiu da minha cozinha depois do Pedro ter ido fazer o curso para o Brasil, e como a tentação de enterrar a cara lá dentro e comer até preencher o vazio que sentia no meu coração foi vencida pela decisão mais sensata de levar o bolo para o trabalho.
Podia contar-vos como a minha avó assistiu a todos os passos da confecção deste bolo com uma incredulidade crítica no olhar, verbalizando várias vezes a sua já famosa frase 'não te podia ter dado para pior, pois não Joana?' e com direito ainda a uns esporádicos 'tanto trabalho para quê, mulher?'.
Podia contar-vos como estava nervosa quando chegou a altura das (quase) vinte pessoas do serviço experimentarem o bolo depois da nossa reunião semanal, e como as minhas mãos tremiam enquanto partia e servia as fatias (logo eu que não tenho o mínimo jeito para fazer nenhuma das duas coisas).
Podia contar-vos como os suspiros de satisfação começaram a encher o ar, e como o silêncio que se seguiu foi apenas quebrado pelo desabafo honesto da Leonor, que perguntou com uma expressão absolutamente deliciada:
'Não queres fazer o meu bolo de casamento, Joana?'
Podia contar-vos como pedi várias vezes que me deixassem uma fatia para eu poder trazer para casa, fotografar decentemente e partilhar com a minha avó, num momento glorioso em que a obrigaria a admitir que ela estava errada e que todo aquele trabalho tinha valido a pena.
Mas tendo em conta o tamanho da fatia que me deixaram, acho que vocês conseguem extrapolar sozinhos o quanto esta receita é boa. E penso que isso vale por todas as histórias que vos poderia contar em relação a este bolo dos céus.
Bolo de maracujá com frutos vermelhos e coco
Ingredientes:
Para o creme de maracujá:
* 350ml de polpa de maracujá;
* 300g de manteiga sem sal cortada em cubos;
* 360g de açúcar branco;
* Seis ovos;
* Quatro gemas.
Para o bolo:
* Seis ovos;
* 200g de açúcar;
* 100g de farinha;
* 150g de coco ralado;
* 350g de frutos vermelhos congelados.
Confecção:
* Para o creme de maracujá juntar a polpa de maracujá, a manteiga e o açúcar e aquecer em lume brando até a mistura ficar homogénea;
* Numa tigela à parte bater bem os ovos e as gemas com uma vara de arames;
* Juntar em fio a mistura de maracujá, mexendo sempre com a vara de arames;
* Levar a mistura novamente a aquecer em lume brando, mexendo sempre até o molho engrossar;
* Deixar arrefecer e conservar no frigorífico;
* Para o bolo bater as claras em castelo e juntar as gemas, continuando sempre a bater;
* Acrescentar o açúcar e a farinha sem parar de bater;
* Colocar a massa numa forma untada e levar ao forno pré-aquecido a 180º durante trinta minutos;
* Desenformar e deixar arrefecer;
* Partir o bolo em dois com uma faca e cobrir a metade inferior com uma porção do creme de maracujá e metade dos frutos vermelhos;
* Cobrir com a metade superior do bolo e com o creme restante;
* Decorar com o coco ralado e com os frutos vermelhos restantes.