I won't spend my life waiting for an angel to descend,
Searching for a rainbow with an end,
Now that I've found you, I'll call off the search.
And I won't spend my life gazing at the stars up in the sky,
Wondering if love will pass me by,
Now that I've found you, I'll call off the search.
Katie Melua
Searching for a rainbow with an end,
Now that I've found you, I'll call off the search.
And I won't spend my life gazing at the stars up in the sky,
Wondering if love will pass me by,
Now that I've found you, I'll call off the search.
Katie Melua
A busca pelas bolachas paleo boas terminou. A luta para descobrir estes seres mitológicos mais difíceis de encontrar do que o monstro do Loch Ness ou o abominável homem das neves teve um final feliz.
Tudo começou com umas bolachas de Nutella. Na altura estava a dar os meus primeiros passos na alimentação paleo, e estas bolachas fizeram-me acreditar que não precisava de farinha ou açúcar para rigorosamente nada: bastava-me ter Nutella saudável no frigorífico e tudo correria bem.
Eventualmente comecei a ter vontade de explorar outras alternativas, e assim surgiram as bolachas brownie. Embora não sejam paleo, estas bolachas têm pouca farinha e pouco açúcar, o que as tornou ideais para aquelas alturas em que a vontade de comer algo docinho se sobrepõe à vontade de ir comprar xarope de seiva de ácer ao supermercado mais próximo.
Na altura estas bolachas ficaram com um sabor a coco bastante marcado, o que levou o Pedro a perguntar-me como é que algo com uma cor tão próxima do cacau tinha um sabor tão intenso a coco. E assim surgiram as bolachas de coco.
De todas as três, as bolachas de coco foram as minhas menos preferidas. Não sei se foi uma questão de sabor, de consistência ou de ambos, mas confesso que depois de provar a primeira destas bolachas convenci-me que o meu problema era ter as expectativas demasiado altas e rendi-me às evidências: as bolachas precisam de farinha e açúcar para resultarem.
Um dia decidi voltar a insistir. Adaptei novamente as bolachas brownie, usando desta vez farinha de coco e xarope de seiva de ácer. O resultado final foi uma surpresa tão estrondosa que nesta semana saíram da minha cozinha três fornadas destas bolachas. E fiz finalmente as pazes com as bolachas sem farinha e açúcar.
Out on my own, I would never have known
This world that I see today.
And I've got a feeling it won't fade away.
And I won't end my days wishing our love would come along,
'Cause you are in my life where you belong.
Now that I've found you I'll call off the search.
Katie Melua
Desde então, outras receitas viram a luz do dia, cada uma com mais sucesso do que a anterior. E eu percebi que o meu problema não é de todo uma questão de expectativas - simplesmente, ainda estou a dar os primeiros passos na alimentação paleo e a aprender a conjugar ingredientes diferentes daqueles a que estava habituada.
Pois bem, aqui estão umas bolachas de cacau e coco paleo. Sem glúten, sem açúcar, sem lactose e vegan. Uma experiência bem sucedida. Uma surpresa deliciosa.
Uma busca terminada.
Bolachas de cacau e coco (paleo, sem glúten, sem açúcar)
Ingredientes (para cerca de quinze bolachas):
* 70g de farinha de coco;
* 20g de cacau em pó;
* Um quarto de colher de chá de fermento;
* Uma pitada de sal;
* 60g de xarope de seiva de ácer (ou mel);
* 50g de óleo de coco derretido;
* Duas colheres de sopa de leite de coco;
* 70g de pepitas de chocolate.
Confecção:
* Juntar todos os ingredientes e amassar bem;
* Refrigerar a massa durante pelo menos uma hora;
* Formar quinze bolinhas, espalmá-las um pouco e colocar num tabuleiro coberto com papel vegetal;
* Levar ao forno pré-aquecido a 160º durante quinze minutos;
* Deixar repousar no tabuleiro durante dez minutos e transferir para uma rede.
Até amanhã! :D