Ontem fui à consulta de Gastro e já estou como nova. A colega continua a insistir na possibilidade da semente maléfica, por isso resta-me acreditar nela e deixar de comer sementes :D
Fora isso, tenho andado de rastos. Na Segunda-feira voltei a desmaiar, ando enjoada que nem uma pescada, cheia de desejos bizarros (Ameixas! Bollycaos!), com azia, entupida de alergias, super cansada e a morrer de sono. Hoje fui à médica de família e saí de lá com a baixa na mão.
Já era expectável, e eu própria tinha planeado vir para casa nesta altura. Acabei o estágio de neuropediatria (a especialidade mais deprimente do mundo, não venham cá dizer-me que é a pedopsiquiatria) e estou com dezanove semanas (estava com dezasseis quando vim para casa na gravidez do Matias), por isso tinha pensado que seria uma boa altura para ficar a descansar. Espera-me mais de um ano sem trabalhar, uma vez que a miúda nasce em Novembro e desta vez vamos ambos fazer a licença parental alargada.
Estava à espera de me sentir feliz. Livre, talvez. Relaxada. Mas não sinto. Sinto uma espécie de vazio, como se faltasse uma parte de mim. Como se tivesse tudo passado demasiado rápido.
Eu sei que a fase 'Joana pinta mobília e instala chuveiros' irá chegar, tal como chegou na gravidez do Matias. Aliás, nos últimos dias já comprei imensa roupa online para a miúda (mas isso vai ser tema para outra publicação, à qual vou chamar 'o mistério da Joana que não gosta de roupa de menina e que agora desatou a comprar vestidos cor-de-rosa com folhos e tules').
Mas por agora ainda estou um bocado assustada com isto de ficar em casa. E sempre que penso na quantidade de tempo que ainda me falta para acabar o internato, só me apetece atirar da ponte.