Do we always gotta cry?
Do we always gotta live inside a lie?
Do we always gotta live inside a lie?
Life is just a blast, it's moving really fast.
You better stay on top or life will kick you in the ass.
You better stay on top or life will kick you in the ass.
Limp Bizkit
Acho que toda a gente concorda que é extremamente difícil sair da cama nas manhãs de Segunda-feira: ora porque o fim-de-semana foi demasiado curto, ora porque a cama está quentinha, ora porque os nossos horários ficaram trocados, ora porque o nosso corpo se recusa a iniciar mais uma exigente semana de trabalho - tudo são razões válidas para manter o lombinho na cama, nem que seja apenas por mais cinco minutos.
Eu não sou excepção.
Normalmente obrigo-me a passar esses cinco minutos a fazer um pequeno exercício mental: pensar nas coisas positivas da semana que se avizinha.
E lembro-me daquela tarde livre tão apetitosa (que tiro porque trabalho sempre horas a mais nos outros dias), daquele programa engraçado que combinei com o Pedro ou daquele jantar com amigos que está já apalavrado. Lembro-me daquele episódio de uma série qualquer que mal posso esperar para ver, daquela receita que quero testar ou do miúdo que vou rever na consulta. Lembro-me das férias que já se aproximam a passos largos, de tal forma que se fechar os olhos com força já consigo sentir o toque suave do vento e o sabor das caipirinhas.
E saio da cama.
É claro que, por vezes, não consigo evitar pensar também nas chatices não-tão-positivas que me esperam na semana que se avizinha.
E lembro-me da manifesta escassez de horas de sono que trago às costas, da responsabilidade que o meu trabalho implica, das histórias tristes que ouço nas consultas e dos almoços solitários na sala de reuniões.
Nessas alturas, os cinco minutos passados na cama transformam-se em dez.
De facto, almoçar sozinha na sala de reuniões é um dos momentos mais agridoces do meu dia. Se por um lado estou a descansar a cabeça e a desfrutar do silêncio que me rodeia, por outro não tenho ninguém quem quem conversar ou aparvalhar. Se por um lado estou completamente concentrada em apreciar em pleno a comidinha deliciosa que trouxe na marmita, por outro nem sempre tenho imaginação suficiente para fazer almoços diferentes e criativos todos os dias.
Assim surgem estas mini-quiches. São tão boas que nem vão querer saber se estão sozinhos ou acompanhados: será impossível não se deliciarem com elas. São tão boas que se tornaram uma das coisas positivas desta semana.
E também elas me ajudaram a sair da cama numa Segunda-feira particularmente difícil.
Mini-quiches de queijo fresco e fiambre
Ingredientes (para quatro mini-quiches):
* Dois ovos;
* 70g de queijo fresco (usei o Boursin Alho e Ervas que vos mostrei aqui)
* Duas fatias de fiambre de frango;
* Quatro quadrados pequenos de massa folhada;
* Uma gema.
Confecção:
* Bater os ovos, o queijo fresco e o fiambre de frango;
* Colocar os quadrados de massa folhada em forminhas para queques e cobrir com o recheio anterior;
* Pincelar os bordos com a gema e levar ao forno pré-aquecido a 200º durante quinze minutos.
Até amanhã! :D