1 de junho de 2021

Maio (parte 2).

Na terceira semana de Maio não fizemos rigorosamente nada de especial, à excepção da preparação para a festa do quinto aniversário do Matias (e de eu ter rebentado um pneu em pleno IC17!). Depois da festa (mostro as fotos quando as tiver!) voltámos à nossa vidinha habitual: fizemos empadão, visitámos o Museu Nacional de Arqueologia, bebemos um gin e fomos à praia. A escola do Matias fez greve, e por isso passámos a manhã a jogar à bola na Quinta das Conchas (com direito a uma queda aparatosa ao lago!). Ao fim da tarde ainda houve finalmente caracóis (depois do Matias ter andado meses a pedir!) e um trambolhão enorme da Gabriela que nos levou ao hospital. 

A semana terminou comigo a cuidar da Gabriela em casa, a mandar vir piadinas da La Piadina, a conhecer finalmente a Antónia (e com docinhos maravilhosos!), a encher-me de ostras no Ostras Sobre Rodas e de gelado de amarena no Nosolo Italia, a fazer um brunch com comidinhas do Choupana Caffé, a jardinar (e a encontrar uma minhoca numa das nossas plantas!) e a levar os miúdos à Tapada de Mafra! :)

Pequeno-almoço pós-festa :)
Empadão :)
No Museu Nacional de Arqueologia :)

























Miúdos cansados do museu e das vacinas desse dia = tudo a dormir às 19h = papás fazem gin :)
No dia seguinte fomos à praia :)




Nhom nhom, areia deliciosa :)


Na Quinta das Conchas :)





Ia mostrar os girinos ao Matias e ele escorregou no lodo e caiu ao lago. Fui atrás dele e acabei por escorregar e cair também, e depois quanto mais tentava tirar o Matias de lá mais ele ia para o meio do lago a escorregar. Foi um filme, mas ficámos bem :)
Caracóis :)
Piadinas da La Piadina! Conheci-as num dia de urgência (foram recomendadas por uma colega que encomendou) e fiquei fã!
Piadina de brie com pasta de azeitona
Piadina de presunto, mozzarella, rúcula e tomate :D
Enxovalhada trazida pela Antónia :D Literalmente vieram-me lágrimas aos olhos quando provei isto!
Que delícia, a sério. 
As queijadas trazidas pela Antónia também eram deliciosas!
E ainda havia umas empadas que nem duraram até às fotos :D
Vista do Ostras Sobre Rodas :D
Ostras maravilhosas :D
Céu céu céu céu
Gelado de amarena (para matar saudades de Florença) e Irish Coffee para dividir com o Pedro :)

Ainda fomos ao carro da Carina e do Miguel buscar a prenda de anos do Matias, e a caminho encontrámos patos-do-mato :)

Brunch em casa :D Fiz os cappuccinos, encomendei bagel com bacon, ovo estrelado, tomate e queijo do Choupana Caffé...
E panquecas do Choupana também :)
Pumbas, brunch investido :D E uma pintura que o Pedro e o Matias fizeram na parede :)
A dada altura estava a dar o (They Long to Be) Close to You dos The Carpenters, o Matias a comer a panqueca, a Gabriela também, nós a rirmos de uma tontice qualquer, e senti-me num daqueles momentos perfeitos, sabem? Um daqueles momentos em que tudo faz sentido, em que a felicidade nos invade, em que tudo é perfeito e vocês só pensam o quanto gostavam de congelar aquele momento para sempre :)
Fomos jardinar - na foto o Pedro a fazer uma análise às raízes das nossas margaridas-do-cabo falecidas. Causa de morte: afogamento, aparentemente. Enquanto isso, o Matias estava muito compenetrado a ver as formigas e a Gabriela está a trepar pelas escadas :)
Transplantámos uma suculenta que nos ofereceram na Estufa Fria e descobrimos uma minhoca na terra :D Foi uma grande animação para todos :D Agora a minhoca vive no novo vaso da suculenta :)
Na Tapada de Mafra :)
Já tínhamos feito o passeio de carro eléctrico em 2016 (na altura fazia um percurso ligeiramente diferente - podem ver as publicações aqui e aqui) e a pé há um ano. Desta vez voltámos ao carro eléctrico, até porque o percurso a pé mais pequeno tem 4.5km e a Gabriela anda devagar :D Comprámos bilhetes online com uns três dias de antecedência :)

A dar folhinhas do chão ao gamo :)


Acho que nunca tínhamos visto veados :D

O percurso de carro eléctrico demora cerca de 1.30h e os miúdos aguentaram lindamente - a Gabriela ao meu colo e o Matias já um crescidão :)



A dada altura vimos um javali que tinha caçado um coelho :O







A mãe sempre perto dos seus filhos :)

A última semana do mês começou com uma urgência difícil, continuou com uma ida a Mafra para fazer consultas (onde aproveitei para trazer para casa docinhos da Polo Norte), teve direito a geladinho com os miúdos na Davvero e terminou com um concerto incrível do António Zambujo, uma refeição estrondosa do Bella Ciao, uma ida à Quinta Pedagógica recheada de peripécias, uma visita da minha avó, uma visita-guiada na Casa-Museu Amália Rodrigues e um geladinho da Artisani :)

Croissant de ovo e canela da Polo Norte :)
Pastel de nata da Polo Norte também :)
Gelado na Gelato Davvero :)
Aproveitei que estava no CCB e trouxe uma broa de milho da Padaria da Esquina :)
Zambujo <3
Foi lindo :D

Tomate com queijo mozzarella do Bella Ciao
E o melhor tiramisú de sempre <3
Na Quinta Pedagógica :D
O Matias quis pôr o chapéu 'como o Bernardo', um amigo dele da escola :)
A Gabriela ia sendo atacada por um ganso

O Matias estava a fazer festinhas no burro e levou uma dentada. Ficou a chorar, um bocado abalado, e depois pediu para eu tirar uma fotografia dele a apontar para o braço (onde o burro o mordeu). Ficou com uma marca durante dois dias, mas ainda anda a falar do assunto (embora já esteja mais relaxado).


O Pedro estava a trabalhar, por isso fomos com a minha sogra e o Alberto :)








A minha avó veio passar uns dias a Lisboa e trouxe com ela um pão de Deus maravilhoso :D
Treino de bicicleta sem rodinhas no parque de estacionamento :)
No jardim da Casa-Museu Amália Rodrigues

Só é possível visitar a casa em visitas guiadas de cerca de 45 minutos, o que por um lado é giro (porque há ali alguém a partilhar histórias convosco) mas por outro também sinto que não aprendi nada de particularmente interessante (tirando o facto da cunhada da Amália se chamar Filipina, mas também pode estar relacionado com os meus interesses em particular). 

Visitei com a minha avó, que já tinha ido há uns anos, e com o Matias. Eles acharam aborrecido. Para o Matias não houve nada de loucamente fascinante, à excepção do papagaio (ao qual mesmo assim ele não ligou muito, ainda no rescaldo da mordidela do burro no dia anterior). Para a minha avó também não foi transcendente, e acho que ela esperava informações mais dramáticas sobre a vida da Amália (da qual eu pessoalmente sei pouco, e a página da Wikipédia também não me elucidou particularmente). 

O meu interesse esmoreceu logo quando entrámos e descobri que não se pode tirar fotografias na casa (só na entrada, na foto acima, e no jardim). Não há qualquer informação no site sobre isso, e também ninguém me avisou quando reservei pelo telefone. 

Não quero soar mesquinha, mas simplesmente não entendo porque é que não é permitido tirar fotos em alguns sítios (fora em locais óbvios por razões de segurança, claro). Acho que tirar fotos nos faz recordar os sítios e querer voltar, aguça a vontade de ir a quem vê as fotos dos outros e funciona como uma espécie de homenagem também (tirei 600 fotografias na Tapada de Mafra, não foi certamente por não ter gostado!). 

Nesta situação em particular, tirar fotografias não iria empatar ninguém (está só uma visita guiada a decorrer de cada vez), não iria atrasar ninguém (enquanto a guia falava eu podia perfeitamente ter tirado 600 fotografias), não iria estragar nada (há lá peças muito antigas, mas podiam simplesmente proibir as fotografias com flash - que tenho ideia até que já nem se acha ser tão prejudicial quanto isso). Não entendo e, por isso, não concordo. Aceito, claro, e não tirei uma única fotografia, mas também não vou regressar. 

A minha avó e o Matias :)
Geladinho na Artisani para refrescar as ideias :)

Ainda pensei em abrir os comentários para trocarmos opiniões sobre esta questão das fotografias nos museus (há certamente argumentos a favor que não estão a ocorrer à viciada em fotografias), mas depois não me apetece gramar com malta a dizer que estou demasiado magra ou demasiado gorda, por isso se quiserem lançar umas ideias vão à minha página do Instagram e mandem mensagem :)