Juro que não estou maníaca malta. Eu sei que o blog tem andado ao abandono e imagino que de repente largar assim três publicações pareça suspeito, mas enfim, acho que me entusiasmei :)
A festa da Anastasia aconteceu no fim-de-semana depois do meu aniversário, a 9 de Janeiro. Uma semana depois confinámos. Uma semana depois as escolas fecharam. E assim nos mantivemos desde então.
Esta foi mais uma festa a quatro, embora a Joana e o Bernardo tenham passado um bocadinho por cá (e a Célia tenha vindo fotografar). Foi, de longe, a festa em que estive mais ansiosa. Para mim, organizar festas é divertidíssimo. Passo meses a pesquisar ideias no Pinterest, a encomendar coisas (para a festa do Matias encomendei uns mini-pompons coloridos para fazer mini-chapéus de aniversário para pôr nas cabeças dos dinossauros de brincar), faço esquemas das mesas no Powerpoint, devoro o site da Docinho de Açúcar, penso nos detalhes todos. No entanto, nos dias anteriores às festas transformo-me numa espécie de diva mal-humorada, e por muito que planeie há sempre imensas tarefas para fazer ao mesmo tempo. Delegá-las seria boa ideia, se eu não achasse sempre que as faço muito melhor do que os outros * alerta diva *.
Nesta festa esta minha característica notou-se particularmente, porque havia mais variáveis para controlar. Havia a florista, o cabeleireiro, a maquilhagem, o vestido a vir do Porto (foi a minha mãe que fez), o vestido a ir apertar à costureira (perdi peso entretanto), o vestido ainda largo, dramas dramas dramas, o Pedro a tentar ajudar, o soutien cai-cai sem colaborar, os macarons da Arcádia que se atrasaram, o crème brûlée para queimar no momento certo, o Matias e a Gabriela para conter, a caixa de música que o Matias partiu na véspera da festa, a Joana e o Bernardo a quem disse para não virem e que mesmo assim apareceram (e ainda bem, porque soube bem tê-los cá e há dois meses que não estamos juntos), a Gabriela para dar almoço e deitar a fazer as sestinhas, e * puf * Joana a dar tilt toda a manhã.
Mas estas festas são um bocado como os filhos: eu queixo-me que é cansativo e tal, mas depois já tenho os nomes dos próximos filhos e os temas das próximas festas escolhidos. Olho para as fotos e penso que foi tão giro e que repetiria tudo novamente. Vá-se lá entender :D
O tema desta festa já estava decidido desde o ano anterior, quando fiquei inicialmente indecisa entre fazer uma festa da Princesa Cisne ou da Anastasia (optei pela primeira em 2020). Tal como o filme da Princesa Cisne, também o da Anastasia marcou a minha infância (saiu em 1997, no auge do meu amor pelas princesas). Sei as músicas de cor, já vi o filme centenas de vezes e delirei quando fomos a São Petersburgo (onde passei dias a cantar o 'A Rumor in St. Petersburg'). Amei São Petersburgo. Amo Paris. Amo o filme. Pareceu lógico fazer uma festa.
E pareceu lógico fazer uma festa em grande, com bolo de dois andares com suspiros, profiteroles e brilhantes e vestido a rigor (sempre adorei o vestido que a Anastasia usa no ballet e em particular a cena em que o Dimitri a vê pela primeira vez nesse vestido, acho que a par do Trunks o Dimitri foi a minha primeira crush).
Foi uma festa muito divertida de organizar, apesar de toda a ansiedade. Em Maio há mais, que o Pedro já me proibiu de lhe organizar uma festa de aniversário em Abril porque diz que não me aguenta :D
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