14 de maio de 2019

Irlanda 2019 - O resumo! :D

Acho que já falei sobre isso aqui, mas o Pedro não é o maior fã de viajar. Vá, não é que ele não goste: simplesmente prefere ficar em casa no cantinho dele, a fazer as coisinhas dele. E durante muitos anos eu desconheci esta particularidade da personalidade do Pedro porque ele esforçava-se e cedia, e eu estava tão mergulhada na minha própria histeria que nunca me apercebi que do outro lado havia toda uma vibe de resignação em relação ao tema. 

Até que a infame viagem ao Quénia aconteceu e eu percebi que claramente não estávamos na mesma onda. E resolvemos esta problemática como resolvemos todas as questões da nossa relação - com um acordo de cavalheiros. 

Depois de casarmos concordámos que todos os anos fazíamos duas viagens juntos: uma para fora do país e outra cá dentro. O Pedro tinha um maior poder de decisão nos destinos (not a problem porque eu gosto de tudo!), e eu fazia as outras viagens que quisesse com os meus amigos ou a minha família.

Curiosamente, a partir desse momento as nossas viagens começaram a ser muito mais giras, provavelmente porque o Pedro deixou de se sentir pressionado para gostar dos sítios e eu deixei de me sentir pressionada para o fazer gostar dos sítios. 

E eis que chegou a Irlanda. A Irlanda tinha muita pressão. A Irlanda era a viagem de celebração do fim da especialidade do Pedro e da minha gravidez. A Irlanda era a viagem da catarse depois dos meses difíceis anteriores. A Irlanda era muito possivelmente a única viagem do ano (estou de rastos de cansaço). A Irlanda tinha de sobreviver às altas expectativas que ambos tínhamos, e simultaneamente à extrema preguiça em que ambos nos encontrávamos.

No fim, a Irlanda foi uma viagem do caraças. Mesmo com a pressão. Mesmo com o cansaço. Mesmo com as expectativas. Foi mesmo, mesmo bom.

Dublin



Glendalough, Wicklow Mountains, Kilkenny, Rock of Cashel e Cahir



Cork, Cliffs of Moher e The Burren



Connemara National Park



Galway, Clonmacnoise e Trim