2 de junho de 2018

O que aprendi com a segunda festa de aniversário do Matias.

Pronto, vocês já perceberam que eu tenho a pancadas das festas.

Começou com o casamento natalício, passou pelo baby shower do Rei Leão, continuou com a festa do Star Wars e terminou este ano, com a festa d'A Espada Era a Lei.

E tenho aprendido imenso. Sinto que cada festa é mais fácil, mais simples e mais divertida de planear. Na altura partilhei algumas dicas sobre o baby shower, depois também acrescentei alguns detalhes quando planeei a festa do Star Wars, e mais uma vez sinto que este ano foi uma grande aprendizagem. Aqui vão algumas coisas que aprendi:



Organização da festa - sozinha ou empresa de organização de eventos?

No ano passado jurei por todas as alminhas que nunca mais organizaria uma festa sozinha. Na verdade, as minhas palavras exactas foram: 

'Decidi organizar a festa toda sozinha, e para ser muito sincera arrependi-me um bocadinho. É verdade que foi uma experiência engraçada, mas o resultado final ficou abaixo das minhas expectativas (mais por culpa das expectativas estarem demasiado altas, diga-se), organizar tudo deu um trabalhão do demónio, não ficou particularmente mais barato do que contratar uma empresa de organização de eventos e andei super ansiosa com tudo.'

Este ano estava super decidida a contratar a Maria das Festas, mas uns meses antes da festa apercebemo-nos que estávamos demasiado falidos para isso (true story). Vai daí, planeei tudo outra vez, com algum receio de me tornar novamente numa partyzilla. Não aconteceu. Este ano estava muito mais relaxada (e houve muito mais chatices do que no ano passado, acreditem!), não tive nem metade do trabalho e diverti-me muito mais :)

Comprei duas mesas de festa (no ano passado tinha alugado, mas já assumi que vou precisar delas nos próximos anos, por isso pareceu-me um bom investimento), tratei da parte gráfica e logística, ia comprar fardos de palha para nos sentarmos (no fim não foi necessário, já explico), comprei algumas comidas e fiz outras, tratei da parte decorativa, comprei os consumíveis aqui e ali (maioritariamente na Docinho de Açúcar) e pronto, foi simples! Também criei logo um painel do Pinterest para ter algumas ideias (na verdade já tenho ideias para as próximas 109763235467 festas).

A saga da data

O Matias fez anos numa Segunda-feira, por isso pareceu-nos lógico fazer a festa de aniversário no Sábado à tarde (até porque íamos para Svalbard no Domingo). Entretanto acabámos por ter de o levar ao Porto nesse dia (e ainda tínhamos de voltar para Lisboa para apanharmos o voo no dia seguinte!), por isso decidimos fazer a festa de manhã (uma espécie de brunch, no fundo). E aqui entra a grande chatice de termos amigos médicos: em quarenta convidados (quarenta!), havia um montão de gente com congressos no estrangeiro, férias, baptizados, casamentos, aulas de doutoramento, pós-graduações, urgências, etc etc etc, por isso acabámos por ser... Dez. E a filha de uns amigos nossos ficou doente na véspera da festa, por isso no fim fomos... Sete. Oh well, that's life.

Curiosamente, no próximo ano também estamos a contar repetir este cenário desgraçado. A Joana vai estar a viver em Londres, o Bernardo tem um congresso em Lyon, aparentemente Maio é um mês fortíssimo para casamentos e baptizados... E pronto, é isto ¯\_(ツ)_/¯

A borrada do tema

Desculpem o vernáculo, mas foi mesmo uma borrada. No fundo achei que o Mati ainda não ia ter propriamente grandes opiniões sobre o tema da festa nesta fase, principalmente tendo em conta que ele não vê televisão (ou seja, não há preferências em relação a bonecada). Mistaaaaaaaake. Claramente o miúdo tem gostos já bem marcados, e um mês antes da festa apercebi-me que devia ter escolhido um tema de que ele gostasse (como os dinossauros, a Ovelha Choné, o Mickey ou até o Star Wars, que o miúdo adora) em vez de ter escolhido um tema que não lhe diz grande coisa. É claro que para ele foi um bocadinho indiferente, mas no próximo ano já sei: respeitar as preferências do Mati e esperar para perceber o que ele quer, em vez de comprar tudo com mil anos de antecedência e depois ter de respeitar o tema porque já cortei cinquenta bandeirolas em cartolina vermelha e dourada. 

A surpresa do espaço

Mais uma vez, jurei pelas alminhas que ia arranjar um espaço e blá blá blá. Mais uma vez, acabámos a planear a festa na Quinta das Conchas (porque estamos falidos). Quando às onze da noite da véspera percebemos que íamos ser só sete, decidimos fazer a festa em casa e ir fazer a sessão fotográfica para a Quinta das Conchas. Pois bem, correu lindamente. Estava com receio que ficasse tudo super desorganizado, mas achei imensamente prático. Não andámos a alombar com material para a Quinta das Conchas, tínhamos tudo à mão, deixámos as coisas já organizadas no dia anterior, arrumámos tudo num ápice, o Mati tinha os brinquedos dele, enfim, fiquei fã. Provavelmente no próximo ano vamos usar a mesma receita porque achei mesmo que deu menos trabalho (não é tão agradável, mas depois dá sempre para ir para a Quinta das Conchas a seguir). 

Comes e bebes 

Este ano tinha significativamente menos comida, até porque já sabia que íamos ser bem menos (no ano passado fomos 27, este ano íamos ser 10). Além disso, também achei que uma festa de manhã não deveria ter tanta comida como uma festa de tarde, e no fim acho que foi comida q.b. Em comparação com o ano passado fiz mais comidinhas em casa e também comprei coisas mais práticas (o ano passado andei a parar em todas as capelinhas a comprar coisas (brigadeiros daqui, pizzas dali, mini-bolas de Berlim dacolá), este ano tinha opções mais simples). 

E pronto, no fundo é isto. Basicamente a maior lição que aprendi este ano foi: não fazer tudo com seis meses de antecedência, porque afinal o Matias parece que já tem voto na matéria. Por via das dúvidas, já tenho um montão de alternativas no Pinterest :D

Quando tiver as fotos eu mostro :)