Sempre achei que um carrinho era um item obrigatório. E lembro-me de estar no avião a caminho de Nova Iorque, grávida de dez semanas, a tentar decifrar as dezenas de carrinhos que apareciam nos diferentes catálogos da Prénatal e ficar seriamente confusa com a quantidade de informação absolutamente gigantesca que era preciso assimilar. Queria um duo ou um trio? E de que marca? E com que características? E o que raios era o isofix?
Olhando para trás, percebo que fiz borrada.
Achei lógico que precisávamos de comprar um trio - ou seja, com alcofa, ovo e carrinho de passeio. Afinal o ovo era obrigatório para o carro e não podíamos ter alta da maternidade sem ele, a alcofa era necessária enquanto o bebé fosse pequenino e a cadeira de passeio iria ser utilizada depois. No fim comprei um trio da Jané e dou graças aos santinhos por não ter empatado 1200 euros no Bugaboo Bee, porque na verdade nos últimos dois meses usei o carrinho duas ou três vezes.
Mas o raio do carro é lindo caramba! |
O nosso carrinho |
Entrou em cena a mochila. A mochila foi-nos oferecida pelos colegas de trabalho do Pedro no jantar surpresa que organizaram para nós e é da marca ByKay. No primeiro mês de vida do Mati o Pedro ficou em casa e era maioritariamente ele que usava a mochila, pelo que a minha experiência neste campo é mais reduzida. Ele adorava-a (aliás, ainda a usa) e eu sempre a achei super prática de colocar: com o tempo ele começou a tirá-la desapertando apenas um dos encaixes (o inferior), por isso pô-la era muito rápido. O Mati também sempre pareceu adorar a mochila.
A nossa |
No fim fiquei completamente rendida ao pano e temos saído com ele praticamente todos os dias. A única desvantagem (na minha opinião) é o pano ser quente, mas no nosso caso em particular isso até é bom porque o Mati adora ficar no quentinho. Também não dá muito jeito quando queremos sair para lanchar ou tomar um café, porque não temos onde pousar o miúdo - nessas situações temos levado o carrinho, mas não é inédito ele ir no pano na mesma.
Love love love :D |
Até há a possibilidade de não gostarem de nenhum deles, ou até que, tal como nos aconteceu a nós, a mãe prefira um e o pai outro. Mas o melhor conselho que posso dar é mesmo este: o que funciona connosco pode não funcionar convosco, e vice-versa. Não há nada como experimentar :)
Mati a dormir no pano |