So, baby, times are getting a little crazy,
I've been getting a little lazy,
Waiting for you to come save me.
I can see that you're angry,
By the way that you treat me,
Hopefully you don't leave me,
Want to take you with me.
If I could escape,
And recreate a place as my own world,
And I could be your favorite girl.
Forever, perfectly together,
Tell me, boy, now wouldn't that be sweet?
I've been getting a little lazy,
Waiting for you to come save me.
I can see that you're angry,
By the way that you treat me,
Hopefully you don't leave me,
Want to take you with me.
If I could escape,
And recreate a place as my own world,
And I could be your favorite girl.
Forever, perfectly together,
Tell me, boy, now wouldn't that be sweet?
Gwen Stefani
Desde que me lembro que a minha avó se referia aos meus dotes de dona de casa com a expressão simpática 'coitado do homem que te levar'. Quando vim viver sozinha para Lisboa aos 18 anos desconhecia por completo como é que se cozinhava, lavava a roupa, passava a ferro ou limpava a casa. Na verdade, creio que antes disso nunca tinha feito nenhuma dessas coisas.
No primeiro ano dividi a casa com uma rapariga que tinha alguma experiência no assunto, e foi com ela que aprendi o básico. Desde então fui fazendo o que era preciso, e alguns anos depois consigo fazer tudo o que é necessário para manter uma casa
Tive a sorte de 'o homem que me levou' ser também bastante prático nestas coisas, e juntos fomos aprendendo estratégias para nos organizarmos melhor. Desde sempre que dividimos as tarefas, arrumámos em conjunto e cozinhámos os dois. Sempre fizemos a quatro mãos o melhor que conseguíamos.
No entanto, há um ano comecei a sentir a tentação de contratar uma empregada. Achei que podia usar de uma forma mais construtiva as manhãs de Sábado ou de Domingo, por isso propus ao Pedro arranjarmos alguém para limpar a nossa casa.
O Pedro não concordou. Argumentou que não valia a pena, que conseguíamos tratar das coisas sozinhos e que não se sentia confortável com a ideia de ter alguém desconhecido cá em casa. No fim concordámos em discordar, mas o problema mantinha-se: eu não queria arrumar e o Pedro não se importava. O que faríamos então?
No fim combinámos um acordo caricato: já que eu queria uma empregada da limpeza e o Pedro não se importava de limpar, então comecei a pagar-lhe para ele ser a nossa empregada da limpeza. E foi assim que desde então eu paguei 5€ por hora ao meu marido, que todas as semanas arrumava, limpava e aspirava a nossa casa.
Efectivamente a minha avó tinha razão em ter pena do homem que me levasse.
Uns meses depois, também o Pedro se cansou de perder algumas das nossas tão poucas (e valiosas) horas livres a limpar, e decidimos finalmente contratar uma empregada da limpeza.
Liguei para os meus amigos tão histérica que numa fase inicial eles acharam que eu ia contar que estava grávida. Depois começámos a perguntar aos nossos colegas de trabalho se conheciam alguém que nos pudessem aconselhar, e foi assim que conhecemos a Natália.
Desde então a nossa casa está mais limpa e nós temos mais tempo livre para dedicar ao que realmente gostamos de fazer. E foi em jeito de celebração que surgiu este curd de maracujá.
Porque as novas etapas merecem ser celebradas.
Curd de maracujá
Ingredientes:
* 175ml de polpa de maracujá;
* 150g de manteiga sem sal cortada em cubos;
* 180g de açúcar branco;
* Três ovos;
* Duas gemas.
Confecção:
* Juntar a polpa de maracujá, a manteiga e o açúcar e aquecer em lume brando até a mistura ficar homogénea;
* Numa tigela à parte bater bem os ovos e as gemas com uma vara de arames;
* Juntar em fio a mistura de maracujá, mexendo sempre com a vara de arames;
* Levar a mistura novamente a aquecer em lume brando durante sete minutos, ou até o molho engrossar;
* Deixar arrefecer e conservar no frigorífico.
Até amanhã! :D