She tells me 'worship in the bedroom'.
The only heaven I'll be sent to,
Is when I'm alone with you.
I was born sick, but I love it,
Command me to be well.
The only heaven I'll be sent to,
Is when I'm alone with you.
I was born sick, but I love it,
Command me to be well.
Hozier
Já falei aqui no blog sobre o facto de ter infecções urinárias de repetição. Nas piores alturas cheguei a ter quinze infecções num ano (acho que passei o ano todo a tomar antibiótico), mas felizmente a situação acalmou e agora tenho cerca de duas por ano.
Pelo caminho fiz vários antibióticos diferentes e fiquei resistente a praticamente todos eles. Fiz profilaxia com os comprimidos de E. coli, com algum resultado. Segui todas as dicas que encontrei nos livros de ginecologia. Bebi litros de água. Fiz vários exames, que concluíram que tenho uma particularidade física congénita que me torna mais vulnerável a infecções urinárias. E segui com a minha vida.
Actualmente faço antibioterapia profiláctica, o que significa que tomo antibióticos com frequência para prevenir uma possível recaída. E vou fazendo o que posso para ter algum cuidado.
Uma das referências que sempre li nos livros prendia-se com um efeito benéfico dos arandos na profilaxia e tratamento das infecções urinárias - em determinados países, as cápsulas de extracto de arando são inclusivamente o primeiro tratamento dado às cistites não complicadas.
Corri meio mundo à procura de arandos frescos. Sempre que viajávamos para um local diferente, lá ia eu à procura de arandos frescos. Nunca encontrei nada, e à falta de melhor alternativa optei por comprar os arandos secos (encontrei no Continente).
Fiz logo umas deliciosas bolachinhas, que ia levando para o hospital para comer nos intervalos das minhas consultas. E sabem o que aconteceu dois dias depois?
Fiquei com uma infecção urinária.
Talvez tenha sido coincidência. Talvez as minhas bactérias gostem de arandos. Por via das dúvidas, continuei a entupir-me com estas bolachas maravilhosas e a fazer o antibiótico direitinho.
Há sinas piores, acho eu.
Bolachas de avelã com arandos (paleo, sem glúten, sem açúcar)
Ingredientes (para cerca de vinte bolachas):
* 120g de tâmaras;
* 40g de manteiga;
* 85g de manteiga de avelã caseira (receita aqui);
* Um ovo;
* 100g de polvilho doce (fécula de mandioca);
* Meia colher de chá de fermento;
* Meia colher de chá de bicarbonato de sódio;
* 50g de arandos secos.
Confecção:
* Aquecer as tâmaras no microondas durante trinta segundos e picar na picadora até ficarem em pasta;
* Bater a pasta de tâmaras, a manteiga e a manteiga de avelã até ficar um creme;
* Juntar o ovo, o polvilho doce, o fermento e o bicarbonato e envolver bem;
* Acrescentar os arandos;
* Formar pequenas bolinhas com a mão e colocar num tabuleiro coberto com papel vegetal;
* Espalmar um pouco a bola para criar o formato de bolacha;
* Levar ao forno pré-aquecido a 180º durante treze a quinze minutos;
* Retirar do forno e deixar arrefecer completamente sobre uma rede de cozinha.
Até amanhã! :D