De manhã acordo e tomo o Matervita (vitaminas), o beta-bloqueante (para o coração), o anti-histamínico (para as alergias) e o magnésio (para as cãimbras e contracções).
Antes de me deitar tomo o beta-bloqueante, o anti-histamínico (sim, porque graças ao aumento de metabolismo na gravidez o anti-histamínico não me dura as 24h), o magnésio e o ferro (gosma horrível que sabe a baunilha, mas necessária porque a minha ferritina está inexistente).
Na Segunda-feira tive consulta de cardiologia e as notícias não foram as melhores: aumentei a medicação porque continuo com a frequência cardíaca alta, tenho um volume baixo por isso preciso de aumentar ainda mais a ingestão de água e preciso de marcar um ecocardiograma fetal para a próxima semana.
Deve ter sido por isto que lidei tão bem com o pós-parto: em comparação, esta fase é muito mais chata (para mim).
Na gravidez do Matias ainda estava com aquele entusiasmo de 'sou especial, a gravidez é linda, vou comprar mil coisas'. Nesta só estou mesmo em sofrimento, a sentir-me cansada e enjoada e gorda e irritada e farta e a mandar para o caralhinho toda a gente que diz expressões como 'estado de graça', 'gravidez não é doença', 'devias sentir-te agradecida' ou 'dom da vida'.
Na gravidez do Matias lembro-me de andar ansiosa porque não sabia se ia ser boa mãe. Agora sei que sou uma mãe suficientemente boa, mas sou uma grávida péssima :)