(Estou conversadora hoje.)
(Agora que penso nisso, nos últimos dois dias tenho andado outra vez mais animada e com mais energia! YEY!)
É oficial: já não aguento a conversa dos nomes. Mal as pessoas nos perguntam como se vai chamar a feijoca e nós respondemos que ainda não sabemos, surgem logo uma data de outras perguntas. Quais são as hipóteses? Ai dessa não gosto, só gosto daquela e daquela. Já pensaram nesta? E porquê guardar tanto segredo? Não é um nome péssimo como Benjamim, pois não? Ainda bem que não é rapaz, senão aposto que lhe iam chamar Benjamim, coitado! A minha prima também só deu o nome quando olhou para a cara da bebé. Ai conheci uma pessoa que se chamava assim e era uma idiota.
Não. Há. Paciência.
Juntem a isto o facto da gravidez me deixar desfrontalizada, e ando farta de dizer às mais variadas pessoas que a opinião delas não nos interessa. Também já experimentei dizer que as hipóteses são segredo, mas isso parece deixar as pessoas ainda mais angustiadas com a perspectiva das alternativas poderem ser Perséfone, Cátia Vanessa ou Sancha Caetana, o que leva a ainda mais perguntas.
Eu sei que há quem ache que somos uns mete-nojinho por andarmos a guardar isto para nós, mas efectivamente nós próprios não sabemos o nome. Há cinco opções em cima da mesa (Gabriela, Luísa, Diana, Isabel e Rosa, nomes normalíssimos como podem ver), das quais há uma que eu gosto mais, outra que o Pedro gosta mais e outra que ambos gostamos de igual forma. Falamos do assunto todas as semanas, mas de facto ainda não concluímos grande coisa, e para ser sincera também não temos propriamente muita pressa. Mas estou a uma pergunta de começar a responder às pessoas algo extremamente desagradável, e sei que isso é injusto porque ninguém faz por mal: a malta simplesmente gosta de se envolver nas questões relacionadas com a gravidez e a parentalidade no geral.
A amamentação é outra dessas questões. Sinceramente não me recordo desta obsessão toda com as minhas mamas na gravidez do Matias, por isso ou andava muito tontinha na altura, ou estou mais sensível ao tema agora, ou efectivamente a malta de repente só fala disto (e de nomes!). Que. Tédio.
Por outro lado, para esta questão já tenho uma resposta concreta. Depois de muitas conversas, imensa introspecção e um retiro espiritual nas montanhas do Nepal, percebi que na verdade não tenho problemas nenhuns com a amamentação e não vou fazer nada activo para não amamentar (tipo secar o leite). Ou seja, vou tentar. Se for fácil, boa. Se não for fácil, não tenho perfil de sofredora, e estar impecável física e psicologicamente depois do parto do Matias (dentro do possível com um braço partido e uma episiotomia até ao pescoço) foi imensamente importante para a forma como encarei a maternidade naquelas primeiras semanas. Perguntei ao Pedro se esta era uma alternativa com a qual ele concordava, ele disse que sim e parece que a problemática da amamentação está resolvida.
Fossem todas as nossas dúvidas tão simples de resolver e a cachopa a esta altura já tinha um monte de fraldas de pano bordadas com o nome :D