But if you only have love for your own race,
Then you only leave space to discriminate,
And to discriminate only generates hate,
And when you hate then you're bound to get irate.
Madness is what you demonstrate,
And that's exactly how anger works and operates,
Now, you gotta have love just to set it straight,
Take control of your mind and meditate
Let your soul gravitate to the love.
People killing, people dying,
Children hurt, can you hear them crying?
Can you practice what you preach?
And would you turn the other cheek?
Father, Father, Father help us,
Send us some guidance from above.
'Cause people got me, got me questioning
Where is the love?
The Black Eyed Peas
Then you only leave space to discriminate,
And to discriminate only generates hate,
And when you hate then you're bound to get irate.
Madness is what you demonstrate,
And that's exactly how anger works and operates,
Now, you gotta have love just to set it straight,
Take control of your mind and meditate
Let your soul gravitate to the love.
People killing, people dying,
Children hurt, can you hear them crying?
Can you practice what you preach?
And would you turn the other cheek?
Father, Father, Father help us,
Send us some guidance from above.
'Cause people got me, got me questioning
Where is the love?
The Black Eyed Peas
Sempre achei que ir ao cabeleireiro era uma experiência relaxante: gostava que me lavassem o cabelo e que me penteassem, e de certa forma gostava de me reinventar com novos cortes e novos penteados (logo eu, que tenho um historial de cortes dramáticos).
No entanto, desde que comecei o internato que ir ao cabeleireiro me aborrece profundamente.
Não me interpretem mal: continuo a gostar de fazer novos penteados. Mas a aparente necessidade incontrolável que as pessoas têm de estar no cabeleireiro a falar sobre as suas vidas aborrece-me.
Afinal, já estou todo o dia a ouvir as histórias dos outros. Porque é que tenho que ir para o cabeleireiro ouvir as histórias dos outros também?
Há duas semanas fui ao cabeleireiro. Uma das minhas amigas casava-se, e eu queria fazer um apanhado clássico e bonito que combinasse com o vestido verde da Calvin Klein que tinha escolhido. Depois de falarmos de algumas trivialidades, a senhora acabou por perguntar o que eu fazia e eu disse que era psiquiatra de crianças e adolescentes.
Grande erro.
Logo começou todo um rebéubéu sobre o primo da filha da cunhada da irmã do vizinho que andava a tomar * inserir aqui o nome de um fármaco que nós prescrevemos bastante para a perturbação de hiperactividade e défice de atenção * mas não era nada hiperactivo, os pais é que não tinham mão nele, andava sempre no tablet às refeições, e tal e tal e tal.
Fui respondendo. Não sou a maior fã de falar do trabalho, mas gosto de conversar e rezei para que o tema mudasse em breve. E efectivamente mudou.
Quando a senhora disse que por ela não queria cá refugiados e que eles podiam ficar na terra deles.
Ora, este assunto nunca foi discutido aqui no blog. Provavelmente nunca será. Mas foi amplamente discutido na minha vida pessoal (com o Pedro, com os meus amigos, com a minha família ou com os meus colegas de trabalho) e é a minha opinião que sim, os refugiados têm absolutamente todo o direito a vir para a Europa. Até os emigrantes que estão no meio dos refugiados têm absolutamente todo o direito a vir para a Europa. O resto são detalhes logísticos (como são distribuídos, por exemplo), mas a ideia é esta.
E, como já foi discutido aqui no blog, não me incomoda que as outras pessoas tenham opiniões diferentes. Caramba, nem sequer me importo assim tanto que baseiem essas opiniões em argumentos que são, na minha opinião, inválidos (como dizer que todos os muçulmanos são terroristas e coisas do estilo). Mas mexe-me com o sistema nervoso que as pessoas tentem à força fazer-me concordar com elas, como se estivessem a evangelizar-me. E irrita-me sobremaneira que essa tentativa seja feita precisamente quando quero relaxar no meu canto, sem ser chateada por ninguém.
Restou-me respirar fundo, aguentar-me, sair aliviada e passar o resto do dia a divertir-me com os meus amigos. E esquecer uma experiência desagradável com um iogurte bem docinho.
Iogurtes de caramelo
Ingredientes (para sete iogurtes):
Para o molho de caramelo:
* 200g de açúcar branco;
* 90g de manteiga sem sal cortada em pedaços;
* 120ml de leite;
* Uma pitada de sal;
Para os iogurtes:
* Um litro de leite fresco meio-gordo;
* Três colheres de sopa de leite em pó magro;
* Três colheres de sopa de açúcar branco;
* Um iogurte natural;
Confecção:
* Para o caramelo, colocar o açúcar numa panela e cozinhar em lume brando, mexendo sempre com uma espátula de silicone até que o açúcar derreta;
* Juntar a manteiga e envolver até que a manteiga fique derretida;
* Acrescentar muito lentamente o leite e deixar a mistura ferver durante um minuto;
* Retirar do lume e juntar uma pitada de sal;
* Colocar num recipiente e deixar arrefecer;
* Para os iogurtes, colocar numa panela o leite, o leite em pó e o açúcar e mexer com uma vara de arames;
* Levar ao lume até ferver e deixar arrefecer;
* Quando estiver morno juntar o iogurte, misturando com a vara de arames;
* Colocar o molho de caramelo nos copinhos e cobrir com o leite;
* Levar à iogurteira durante cerca de dez horas;
* Transferir para o frigorífico durante pelo menos quatro horas.
Até amanhã! :)