A carga pronta e metida nos contentores,
Adeus ó meus amores que me vou para outro mundo.
É uma escolha que se faz,
O passado foi lá atrás...
A carga pronta e metida nos contentores,
Adeus ó meus amores que me vou para outro mundo.
Num voo nocturno num cargueiro espacial,
Não voa nada mal isto onde vou pelo espaço fundo.
Mudarão todas as cores,
Rugem baixinho os motores.
E numa força invencível
Deixo a cidade natal.
Não voa nada mal,
Não voa nada mal.
Adeus ó meus amores que me vou para outro mundo.
É uma escolha que se faz,
O passado foi lá atrás...
A carga pronta e metida nos contentores,
Adeus ó meus amores que me vou para outro mundo.
Num voo nocturno num cargueiro espacial,
Não voa nada mal isto onde vou pelo espaço fundo.
Mudarão todas as cores,
Rugem baixinho os motores.
E numa força invencível
Deixo a cidade natal.
Não voa nada mal,
Não voa nada mal.
Xutos & Pontapés
Este ano tínhamos decidido fazer as nossas férias grandes na Europa. E depois de trocas de ideias infindáveis, votações infrutíferas, pesquisas intermináveis, listas enormes, encruzilhadas determinantes e muuuuitas escolhas difíceis optámos por fazer um percurso pela Suíça, pelo Liechtenstein, pelo norte de Itália, pelo norte da Áustria e pelo sul da Alemanha.
De Zurique a Munique, decidimos nós. E começámos a planear as coisas.
Uma semana depois, surgiu a oportunidade do Pedro fazer um curso de oftalmologia básica com a duração de cinco semanas em São Paulo. Vai daí, decidimos reformular os nossos planos e fazer as nossas férias grandes no Brasil.
E voltaram as trocas de ideias infindáveis, as votações infrutíferas, as pesquisas intermináveis, as listas enormes, as encruzilhadas determinantes e as escolhas difíceis - não fosse o Brasil um país gigante e absolutamente lindo.
O Pedro nunca tinha visitado o Brasil. Eu conhecia Salvador (não amei loucamente), Natal (não tenho grandes recordações), Brasília (onde não há muito para ver) e a Amazónia, onde queria com toda a minha alma voltar.
Decidimos ir ao Rio de Janeiro, uma cidade que ambos queremos muito conhecer. Numa primeira fase pensámos em fazer um percurso pelo Rio de Janeiro e pelo Pantanal, mas numa epifania inspirada decidimos juntar a energia dançada do Rio à tranquilidade silenciosa da Amazónia.
Fizemos um programa detalhado, marcámos tudo direitinho e daqui a pouco mais de duas semanas vou partir para São Paulo (onde o Pedro já está) para uma das aventuras mais alucinantes das nossas vidas - que vai inclusivamente incluir acampar no meio da selva amazónica :D
Enquanto estas duas semanas não passam, resta-me cozinhar (e comer!) a minha adaptação da famosa feijoada à brasileira: com frango, com vegetais e com muito sabor. E tentar controlar a vontade que os dias passem a correr para voltar a cair nos braços do meu marido bão.
No fim, aprendemos a lição: as viagens são como a vida. Podemos sempre tentar planeá-las com antecedência e convencermo-nos que temos tudo sob controlo, mas depois as surpresas acontecem... E tudo fica bem mais saboroso :D
Feijoada de frango e couves-de-bruxelas
Ingredientes (para quatro pessoas):
* Uma cebola picada;
* Dois dentes de alho picados;
* Um fio de azeite;
* 500g de peito de frango cortado em cubos;
* 100g de couves-de-bruxelas congeladas;
* Uma colher de chá de cominhos;
* Uma colher de chá de coentros;
* Duas colheres de chá de pimentão-doce;
* Uma colher de chá de paprika;
* Uma pitada de piri-piri;
* Uma pitada de sal;
* Uma lata de feijão preto cozido.
Confecção:
* Refogar a cebola e o alho num fio de azeite;
* Juntar o frango e as couves-de-bruxelas e deixar refogar;
* Temperar com os cominhos, os coentros, o pimentão-doce, a paprika, o piri-piri e o sal;
* Acrescentar o feijão e deixar cozinhar.
Até amanhã! :D
