17 de janeiro de 2019

Jantar Mistério 2019 - O resumo! :D

Depois de planear a festa do segundo aniversário do Matias (e durante o processo de planeamento da festa do terceiro aniversário, que já teve quatro temas diferentes!), disse aos meus amigos que queria que fossem eles a planear a festa do meu 30º aniversário.

Foi um desafio e pêras. Por um lado, é dificílimo fazerem-me surpresas porque estou sempre a pensar em todas as possibilidades. Por outro, sou super controladora com tudo, por isso arrependi-me muito rapidamente de me ter auto-excluído de algo tão importante.

O fim-de-semana dos meus anos chegou e eu não fazia a mais pálida ideia do que ia acontecer: sabia apenas que tinha de estar às 9h numa morada (um cabeleireiro) e que ia passar uma noite fora. Quando cheguei a minha mãe já lá estava, e pediu à cabeleireira para fazer um penteado 'dos anos 40'.

'É um jantar temático do Poirot é um jantar temático do Poirot é um jantar temático do Poirot é um jantar temático do Poirot é um jantar temático do Poirot é um jantar temático do Poirot' - pensei eu, já histérica.

Depois do cabeleireiro fomos almoçar a casa do meu irmão (ainda vimos um bocadinho do 'Some Like It Hot' na televisão, um dos meus filmes preferidos da lista de 250 melhores filmes do IMDb) e saímos rumo ao desconhecido. Chegámos ao Palácio de Queluz, onde eu percebi que íamos todos passar a noite em quartos no mesmo corredor (eu, o Pedro, o Matias, os meus pais, o meu irmão e a namorada, a minha avó, a Joana e o Bernardo). Fomos a Sintra dar um passeio e comer travesseiros. A minha mãe deu-me um vestido 'da época' para eu vestir. A Célia chegou. Saímos para o restaurante do Palácio, e quando chegámos aguardava-nos a narradora da Bode Expiatório, que explicou que estávamos num jantar mistério.

Ia morrendo. Já tinha organizado um jantar mistério em 2014 e adoro este tipo de temas, por isso não podia mesmo ter sido um plano mais bem escolhido. Recebemos os nossos guiões, interpretámos as nossas personagens, divertimo-nos imenso, descobriu-se o assassino (que tinha sido atribuído à sorte no início e acabei por ser eu!) e lá fomos todos dormir no Palácio de Queluz. Até o Matias - que originalmente não era suposto vir ao jantar porque vai para a cama às 19.30h (daí a camisola confortável da Patrulha Pata) - ficou connosco o tempo todo e achou imensa piada. 

Foi absolutamente delicioso, e fez-me sentir genuinamente agradecida por ter à minha volta pessoas tão boas. As minhas pessoas.






Vem aí foto-reportagem! :D