4 de dezembro de 2018

Paris 2018 - O resumo!

Dezembro está a prometer ser o mês mais ocupado de sempre. No fim-de-semana fui a Estugarda visitar o meu irmão. Ontem comecei o dia no tribunal (sempre uma animação ser chamada como perita), estive no internamento, dei consultas, fui às compras e ainda decorei a bola de Natal que o Mati tinha de levar para a creche (e que já foi atrasada). Hoje trabalhei de manhã e passei a tarde numa consulta minha (também tenho direito). O Pedro está de banco hoje à noite e amanhã de manhã vai para um congresso fora, de onde só regressa no Sábado à tarde. Amanhã tenho um dia cheio (e sem o Pedro). Estou de urgência na Quinta E na Sexta, por isso o Mati vai ter de ficar com a minha sogra (porque saio de casa às 7.30h e só regresso às 21h).

No Sábado o Pedro regressa. No Domingo eu vou para Londres, de onde regresso na Terça de madrugada, dia em que o Pedro está de banco. Temos jantares de Natal na Quarta, na Quinta e na Sexta. Na Sexta o Pedro opera até às 21h. No Sábado temos a festa de Natal da creche. No Domingo o Pedro vai para fora novamente. Regressa na Segunda, dia em que eu estou de banco. Na Terça o Pedro está de banco.

SOCORRO.
SOCORRO.
SOCORRO.

Eu sei que isto é uma chorice pegada, bububu coitadinha de mim que tenho um trabalho e um marido e uma família e vou viajar bububu. Mas sinto falta de passar mais tempo com o Matias. Por um lado, nestas fases sinto que todo o tempo e toda a energia que temos são canalizados para ele, o que acaba por permitir que passemos tempo de qualidade juntos na mesma. Por outro, o tempo nunca chega e sabe sempre a pouco, e acabo por ficar com aquela sensação de não estar a ser suficientemente boa mãe, suficientemente boa médica, suficientemente boa esposa, suficientemente boa a comprar as prendas de Natal que estão mega atrasadas, etc.

Inicialmente o projecto para o meu 30º aniversário (falta um mês!) era viajar no fim-de-semana, mas rapidamente boicotei este plano: confesso que nesta fase só me apetece mesmo ficar em casa a pastelar, sem grandes responsabilidades, a fazer as coisinhas do costume e as tarefas mundanas de sempre, a brincar às hienas e a ver o filme da Vaiana pela centésima vez.

Porque ir é muito bom, mas agora apetece-me mais ficar.