26 de abril de 2018

Gargalhadas às cinco da manhã.

Ontem fui ao Revenge Of The 90's e deitei-me às 6 da manhã. Acordei às 14.30h. Como hoje tinha de me levantar cedo, às 23h tomei dois comprimidos de melatonina e adormeci. Acordei super revigorada e cheia de energia, só para olhar para o relógio e verificar que eram... Três da manhã.

Vai daí, depois de percorrer a deprimência do costume no telemóvel (Instagram-mail-blog-Facebook-meteorologia), levantei-me, fiz um chá e escrevi a publicação anterior. Entretanto deparei-me com um post que escrevi durante a gravidez, e daí a começar a ler todos os textos que escrevi na altura foi um tirinho.

(Estava mesmo inspirada. Ou tinha mesmo imenso tempo livre.)

E encontrei isto:

'Eu explico: lembro-me perfeitamente do momento em que descobri que o Pai Natal não existia. Senti-me traída e enganada, e não quero mentir desta forma à minha coisinha fofa. Não porque tenha medo que o meu filhote fique magoado, mas porque simplesmente não me faz sentido mentir-lhe.'

E ri-me. Lancei uma grande gargalhada, sozinha na sala, às escuras, às cinco da manhã. Lembrei-me de todos os 'já não há pão Matias' e dos 'agora temos de parar de fazer festinhas no ãoão porque ele vai fazer ó-ó' e dos 'estes trinta brinquedos não podem todos ir para a creche porque têm de ficar em casa a fazer ó-ó' e de todas as outras petas que vou dizendo enquanto o Matias ainda acredita.

A maternidade é mesmo fixe :D