20 de dezembro de 2015

Pregnancy Diary #28

Tenho uma vida relativamente estável. Estou com o Pedro há quase oito anos, vivemos juntos praticamente desde o início (embora durante uns bons anos eu tivesse mantido a minha casa) e casámos há um ano. Temos ambos 26 anos. Começámos a trabalhar há dois anos e temos uma situação profissional absolutamente estável nos próximos quatro. Somos sem sombra de dúvida pessoas responsáveis e sensatas.

Mas seremos maduros o suficiente para termos um bebé?





Olhando para trás, não sou de todo parecida com a adulta que achava que ia ser nesta fase da minha vida. Visto camisolas com renas no trabalho, calço All Stars, faço Legos em casa, canto músicas da Disney e quero ter uma quinta com vaquinhas. Dou gritinhos histéricos e digo as coisas erradas. Não tenho as respostas certas e todos os dias me surgem novas perguntas.

E eis que, um dia, uma música ouvida no carro veio descansar alguns dos meus medos. Talvez não seja infantil: se calhar sou apenas eternamente criança. Gosto de acreditar nisso.

Fairy tales can come true,
It can happen to you,
If you're young at heart.
For it's hard, you will find,
To be narrow of mind,
If you're young at heart.

You can go to extremes with impossible schemes,
You can laugh when your dreams fall apart at the seams,
And life gets more exciting with each passing day,
And love is either in your heart or on it's way.

Don't you know that it's worth
Every treasure on earth,
To be young at heart.
For as rich as you are,
It's much better by far
To be young at heart.

And if you should survive to a hundred and five,
Look at all you'll derive out of being alive.
And here is the best part, you have a head start,
If you are among the very young at heart.

Frank Sinatra